Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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O governo trabalha com uma faixa de preços para a energia solar entre R$ 200 e R$ 250 por MWh, disse o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. Esse patamar, explicou ele, tem como base a experiência internacional de usinas já testadas e que apontaram para preços entre US$ 80 e US$ 100. Contudo, não afirmou que se essa poderia ser a expectativa do poder concedente para o preço teto no leilão de energia de reserva, marcado para o dia 10 de outubro.
“Essas são avaliações internacionais que ficam entre US$ 80 a US$ 100 por MWh. A solar já teve testes e que caminham para patamares dessa ordem”, disse ele após evento sobre sustentabilidade promovido nesta terça-feira, 3 de junho, em São Paulo.
Zimmermann lembrou que a tecnologia para a geração solar tem evoluído e que um parâmetro que reforça essa tese é o aumento da eficiência da fonte. Passou de uma faixa entre 9% a 12% e hoje está entre 18% a 20%, o que reduz o custo dessa fonte de energia. E, continuou ele, a combinação entre os dois fatores (preço e eficiência) levou o governo a decidir pela inclusão da solar no leilão de reserva. Para ele, este momento é oportuno diante do atual cenário. Como o país possui uma posição privilegiada em termos de insolação, acrescentou, a solar deverá ter o seu espaço, como fonte intermitente complementar na matriz elétrica nacional.
Na avaliação do professor da Coppe-UFRJ e ex-diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, a faixa de preços apontada por Zimmermann ainda é considerada baixa. Para ele, o ideal seria o governo estabelecer um preço teto mais elevado do que isso para incentivar a competição na fonte. Esse preço mais elevado, disse ele, levaria a uma contratação solar de volumes menores mas seria importante para iniciar a inserção da fonte. Questionado sobre um patamar que seria mais razoável para a solar ele indicou que poderia ser algo entre R$ 250 e R$ 300 por MWh.
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