Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Geração de energia pela maior usina térmica de Mato Grosso, a UTE Mário Covas, está suspensa desde o último dia 30, quando ocorreu o vazamento em parte do gasoduto que transporta gás natural importado da Bolívia para suprir a demanda da usina instalada em Cuiabá. Sem poder contar com a geração energética da UTE Mário Covas - cuja capacidade de produção gira em torno de 480 megawatts (MW) - o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) terá que demandar o acionamento de outras usinas para recompor a geração e alimentar o Sistema Interligado Nacional (SIN). O ONS informa que possui uma série de usinas disponíveis para despachos complementares.
Atualmente, os reservatórios do Sul e do Sudeste/Centro-Oeste, que suprem mais da metade da energia consumida no país, estão com níveis baixos, em torno de 23%.
De acordo com o diretor do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição. de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia) e presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Carlos Avalone, a interrupção na geração térmica traz grande prejuízo para o setor energético. “O ONS terá que determinar que outras térmicas entrem em funcionamento, mais poluentes - movidas a diesel - e que custam mais caro para tarifa de energia nacional”, diz.
Hoje, às 10h, está agendada reunião da Comissão de Meio Ambiente com a Âmbar Energia para tratar dos riscos ambientais do gasoduto. A Âmbar Energia, empresa responsável pelo gasoduto e termelétrica de Cuiabá, é ligada à holding J&F. (SB)
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