A Renova Energia apresentou prejuízo de R$2,7 milhões no primeiro trimestre de 2014, ante ao prejuízo de R$ 0,7 milhão no mesmo período do ano anterior, apresentando uma expansão de 291,4%. Já a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) foi de R$36,2 milhões, resultando em uma queda de 4,4% em comparação ao resultado de janeiro a março de 2013, quando somou R$37,9 milhões.

Nos três primeiros meses deste ano, a companhia apresentou receita operacional líquida de R$ 53,6 milhões, 3,3% inferior à receita do mesmo período do ano anterior. O motivo para a queda, segundo a Renova, é a correção dos contratos de parques eólicos do leilão de energia de reserva de 2009 pelo IPCA; pela provisão de R$5,1 milhões no ajuste financeiro resultante da comercialização de PCHs.

Na demonstração de seus resultados, a Renova ainda anunciou o desenvolvimento de um projeto híbrido que contará com dois parques eólicos com capacidade instalada de 21,7 MW, correspondente a 11 MW médios e um parque solar com capacidade instalada de 4,8 MWp, correspondente aproximadamente 1 MW médio, a ser instalado na Bahia, de suas eólicas.

O projeto foi contratado com a Finep no valor de até R$ 108 milhões, com taxa de 3,5% ao ano. O parque solar contará com aproximadamente 20 mil módulos fotovoltaicos com estrutura de sustentação fixa e quatro inversores.

A Renova também fechou no primeiro trimestre do ano, através de seu braço de comercialização, um acordo com a Cemig GT para fornecimento de 295 MW médios entre 2016 e 2031. Os parques serão desenvolvidos na Bahia e possuem 676,2 MW de capacidade instalada.

A Cemig GT tem a opção, de em até um ano da assinatura do PPA, de participar em até 50% do empreendimento e, considerando o exercício desta opção, a capacidade instalada da companhia passará de 1.953,3 MW para no mínimo 2.291,4 MW.