Urbanitários da Eletrobrás Amazonas Energia paralisaram as atividades na manhã desta quinta-feira (24). O movimento grevista, que deve durar 48 horas, ocorre em frente à sede da empresa, situada na Avenida 7 de Setembro com a Rua Castelo Branco, no Centro de Manaus.  O sindicato da categoria afirma que o protesto faz parte de uma programação de paralisação nacional.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias Urbanas do Estado do Amazonas (STIUAM), Hirton Alburquerque, disse que os trabalhadores cobram participação nos lucros e resultados da empresa, referente ao ano passado, e protestam contra a privatização do setor elétrico.

Hirton afirma que a privatização da empresa deve acarretar em demissões no quadro de terceirizados e concursados, além de aumentar a conta de energia do consumidor. "A privatização não é boa nem para o funcionário nem para o consumidor. Muitas demissões podem ocorrer e o preço da conta deve aumentar absurdamente. A população vai sentir no bolso", disse.

O líder dos manifestantes informou que a paralisação envolve todo o estado. Ao todo, 200 trabalhadores aderiram ao movimento até a manhã desta quinta, segundo o Sindicato. Os funcionários que paralisaram as atividades são dos setores de operação, manutenção e apoio administrativo.

A Eletrobras Amazonas Energia comunicou, por meio da assessoria de comunicação, que deve se pronunciar sobre o caso ainda nesta manhã por meio de nota.