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Solar: 10 maiores empresa somam 22 GW de capacidade, aponta consultoria

Em: 07/10/2019 às 16:20h por Canal Energia

Ranking da Wood Mackenzie aponta que mercado é altamente fragmentado sendo que esse grupo representa apenas 7% de toda a capacidade instalada da fonte solar fotovoltaica




Os 10 maiores geradores solares do mundo possuem, somados, 22 GW de capacidade instalada, juntas, essas empresas adicionaram 2,5GW de nova capacidade apenas em 2018. Esses números constam do primeiro levantamento global sobre a fonte feito pela consultoria Wood Mackenzie. A pesquisa não considera os números da China.


Segundo o levantamento, a maior empresa é a NextEra, empresa que já consta do ranking Fortune 200 com 4,37 GW de capacidade. Em seguida aparece a Southern Company, listada na bolsa de valores de NY (NYSE) com 2,57 GW, ambas estão localizadas nos Estados Unidos e representam 71% do ranking elaborado pela consultoria.


Já na Ásia excluindo a China, a terceira colocada é a indiana ACME Group com 2,3 GW, seguida da sua conterrânea Adani com 1,94 GW. Na quarta posição vem a primeira europeia, a Enel Green Power que acumula 2,21 GW.


De acordo com a analista solar da consultoria, Rishab Shrestha, o mercado global ainda continua altamente fragmentado. Isso pode ser referendado ao verificar que o top 10 mundial representa apenas 6,9% do potencial instalado do mundo. Essa característica continuará como uma barreira de entrada. Os produtores independentes dominam o ranking com 68% da lista de empresas nessa lista. E ainda lembrou que globalmente, 21,8 GW em capacidade solar foram negociados entre empresas.


Na avaliação do analista sênior Tom Heggarty, em mercados solares mais desenvolvidos, modelos de negócios mais arriscados, com investidores com maior exposição ao mercado comercial, começarão a representar uma parcela maior de instalações. Isso pode começar a alterar o cenário de propriedade de ativos, pois esses podem ser menos atraentes para investidores institucionais avessos ao risco. Além disso, a perspectiva é de poder ver um papel maior nas grandes concessionárias, que se sentirão mais à vontade com a exposição a riscos de preços de energia no atacado.