Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Lucro líquido da Engie Brasil cai 11,8% no 1º semestre

Em: 07/08/2019 às 11:03h por Canal Energia

Aquisição da TAG afetou resultados financeiros, mas reforça estratégia de diversificação


O lucro líquido da Engie Brasil Energia caiu 11,8% no primeiro semestre do ano, para R$ 950,9 milhões, na comparação com o ano anterior. No segundo trimestre, a queda foi de 34,6% para R$ 385,4 milhões. Segundo a empresa, a aquisição da TAG foi um dos fatores que mais impactou o resultado, mas o negócio foi classificado como importante para a estratégia de diversificação em segmentos de infraestrutura.

“A despesa financeira relativa ao fechamento desta aquisição foi um dos fatores que impactaram o resultado do 2T19. Em função das despesas relativas à preparação e ao fechamento dessa transação, o resultado para o 2T19 foi negativo, mas este ativo já contribuirá com resultados positivos crescentes a partir do terceiro trimestre”, explicou Eduardo Sattamini, diretor-presidente da Engie Brasil Energia, em nota à imprensa.

A receita operacional líquida dos seis primeiros meses do ano alcançou R$ 4,515 bilhões, alta de 12,8%. De abril a junho, a receita líquida ficou em R$ 2,176 bilhões, com alta de 1,9% em relação a 2018.

O ebtida da Engie Brasil chegou a R$ 2,264 bilhões de janeiro a junho, em linha com o resultado do ano anterior. O ebtida do segundo trimestre ficou em R$ 1,052 bilhão, com queda de 13,7% sobre igual período anterior. A dívida líquida da companhia alcançou R$ 11,317 bilhões, com alta de 83,6% sobre junho do ano passado.

A produção de energia atingiu 4.859 MW médios no semestre, com alta de 20,7%, e 4.446 MW médios no trimestre, 29,6% a mais. A energia vendida somou 4.107 MW médios, menos 0,8% no semestre, e 4.025 MW médios no trimestre, -4,1%. O preço líquido médio de venda ficou em R$ 188,96/MWh no semestre (+5,4%) e R$ 189,87/MWh no trimestre (+4,8%).

Outros fatores que impactaram nos resultados do segundo trimestre foram o déficit hidrológico, o baixo Preço de Liquidação das Diferenças, que, por sua vez, levou à queda na geração térmica, além da redução do resultado das transações no mercado de curto prazo em virtude da estratégia de alocação hidrelétrica da companhia. Eventos não recorrentes no segundo trimestre de 2018 afetaram positivamente os resultados daquele trimestre, segundo a empresa, fazendo a queda nos resultados acentuar-se ainda mais.