Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho, recebeu nesta terça-feira (18/03), representantes da empresa Energias Renováveis do Brasil (ERB) para discutir a implantação de uma unidade fabril no Estado. A empresa conta com um projeto voltado para a produção de energia por meio do aproveitamento da biomassa.
De acordo com o diretor executivo da ERB, Emilio Rietman a empresa, em sua primeira fase de produção, vai injetar no estado um investimento de aproximadamente R$ 400 milhões e pode gerar até 1.200 empregos diretos e indiretos. No total, a empresa deve trazer mais de R$ 600 milhões em aplicações.
“O Estado não valorizava as empresas como parcerias e hoje fazemos isso, tanto que recebemos muitas empresas, consolidamos a cadeia da química e do plástico, entre outros investimentos. Temos segurança jurídica, uma série de incentivos e o acompanhamento da Seplande, que facilita a logística. Essa hoje é nossa política de Estado. O processo é irreversível e não vamos retroceder com isso”, disse o governador.
Ele também falou sobre a grande oferta de energia renovável no Estado. “A energia é nossa vocação e, por isso, quando soube que vocês estavam aqui, pedi para ter essa conversa. A empresa pode contar comigo e toda a equipe do governo no que for necessário”, completou.
Durante o encontro, também foi discutida a adesão da ERB ao Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Prodesin), que oferece incentivos ficais, locacionais e creditícios para empresas que desejam instalar unidades fabris em Alagoas.
Os representantes da ERB apontaram como possível local para implantação o Polo Multifabril Industrial José Aprígio Vilela, de Marechal Deodoro, próximo à Braskem, já que a ERB poderia dar segurança energética à petroquímica.
Para Emilio Rietman, um dos motivos para escolha do Estado foi seu potencial para a matéria-prima necessária na produção. “Nosso principal insumo é o eucalipto e por meio de uma pesquisa de dois anos feita por nossos técnicos no Estado, ficou comprovada a capacidade de Alagoas nesse sentindo”, explica.
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