Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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Principal documento do setor energético do país, o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2022 teve a versão final aprovada ontem pelo Ministério de Minas e Energia. Na prática, há poucas mudanças em relação à versão preliminar do plano, divulgada em outubro de 2013 e que prevê investimentos de R$ 1,1 trilhão nas áreas de petróleo e gás natural, energia elétrica e de biocombustíveis até 2022.
Assim como nas versões anteriores, o setor de petróleo e gás concentrará a maior parte dos investimentos, R$ 835 bilhões, o equivalente a 72,5% do total previsto até o fim do período. Deste total, R$ 625 bilhões são destinados ao segmento de exploração e produção e R$ 201 bilhões para a área de derivados de petróleo.
De acordo com o plano, elaborado com o auxílio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a produção potencial de petróleo no Brasil deve alcançar 5,469 milhões de barris diários em 2022. A projeção, 064% superior à previsão no PDE 2021, inclui recursos da União, reservas totais, recursos contingentes e recursos não descobertos contratados. O documento também estima que a produção de gás natural saltará dos atuais 70,6 milhões de metros cúbicos/dia para 189,1 milhões de metros cúbicos/dia.
Na área de energia elétrica, estão previstos investimentos de R$ 260 bilhões, dos quais R$ 200 bilhões apenas para geração de energia. A expectativa da EPE é que a capacidade instalada do parque gerador brasileiro cresça de 119,535 mil megawatts para 183,053 mil, o que representa uma variação de 53%.
A área de transmissão de energia elétrica receberá investimentos de R$ 60 bilhões. Os recursos serão destinados principalmente à expansão da rede atual, de 104,2 mil quilômetros de extensão, para 155,7 mil quilômetros.
Os investimentos previstos para o setor de biocombustíveis até 2022 são de R$ 56 bilhões. O valor, porém, é 29,1% inferior em relação ao previsto no PDE anterior, de R$ 79 bilhões.
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