Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Os cerca de 25 mil trabalhadores que atuam na Usina Hidrelétrica Santo Antônio (3.150MW) e na Usina Hidrelétrica de Jirau (3.750MW) devem permanecer paralisados enquanto não houver uma contraproposta por parte das empresas responsáveis pelos empreendimentos, afirma o presidente Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Construção Civil do Estado de Rondônia (Sticcero), Raimundo Soares da Costa.
Segundo o sindicalista, o movimento é pacífico e a possibilidade de protestos com incêndios e depredações, como os que aconteceram meses atrás, está descartada. “Está tudo tranquilo, estamos esperando apenas que a empresa nos chame”, declarou ao Jornal da Energia.
Costa disse que as reivindicações estão relacionadas ao reajuste salarial. As empresas propuseram um aumento de 10% enquanto os trabalhares pleiteiam 18%, além da negociação do valor da cesta básica, no valor de R$ 270 atualmente.
A paralisação foi decidida nesta terça-feira (03/04), após a realização de uma assembleia, onde os funcionários optaram pela greve para pleitear reajustes maiores. Em nota, o Consórcio Construtor Santo Antônio (CCSA) afirmou ter sido “surpreendido com a paralisação das obras, pois a assembleia submeteu à aprovação propostas previamente negociadas entre Sindicato”, com o aval da Comissão dos Trabalhadores e Empresas para o acordo coletivo de trabalho 2013/2014.
Ainda conforme a nota, o acordo teria vigência a partir de 1º de maio próximo. O consórcio garante ainda que “cumpre rigorosamente a legislação trabalhista em vigor”, além concentrar esforços para retomar os trabalhos de imediato. O CCSA acredita na continuidade dos entendimentos para a retomada das obras, mencionando estar permanente aberto à trabalhadores e representantes.
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