Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Termelétricas operam com taxa de disponibilidade média de 93,6%

Em: 09/01/2013 às 08:12h por Canal Energia

As usinas térmicas brasileiras estão despachadas em sua plenitude desde o último dia 18 de outubro, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico decidiu acatar as determinações dos Procedimentos Operativos de Curto Prazo (POCP) e ordenou o acionamento de todas as plantas, inclusive aquelas movidas a óleo combustível. Levantamento realizado pela reportagem da Agência CanalEnergia com base nos dados disponibilizados no Informativo Preliminar Diário da Operação mostra que a taxa de resposta à programação do operador está em 93,6%. Na média, o ONS está pedindo a geração de 11.532 MW médios de térmicas, sem contar as usinas nucleares de Angra. 

Em outubro, o índice de resposta das usinas termelétricas foi de 91,2%. O presidente da Associação Brasileira de Geração Flexível, Marco Antonio Veloso, credita o número à dificuldade de atendimento da repentina decisão do ONS de despachar as plantas a óleo. “No começo houve um descompasso, porque o despacho foi anunciado no dia 17 de outubro, para no outro dia estar funcionando. Essas térmicas a óleo precisam de um tempo para organizar a logística de suprimento do combustível. A Petrobras foi impecável no fornecimento”, afirmou o executivo.

Em novembro, o percentual de geração térmica atingiu 95% do montante programado, o maior índice desde o acionamento das usinas. No mês seguinte, a taxa voltou a cair e registrou 92,75%. Nos sete primeiros dias de janeiro de 2013, o comportamento das usinas ficou em 96% da meta diária de produção.

Segundo Veloso, três motivos podem fazer com que uma térmica gere abaixo do previsto. O primeiro deles é a indisponibilidade de alguma unidade geradora. Outra razão pode ser a dificuldade logística na obtenção do combustível e por último alguma eventual restrição elétrica da rede. Ele classifica a operação das usinas como muito bem sucedida e lembra que a situação deverá permanecer como está por mais algum tempo devido à condição dos reservatórios das hidrelétricas. Segundo ele, todas as térmicas brasileiras estão despachadas, não restando mais nenhuma outra para ser acionada, caso seja preciso.