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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Deputado do Mato Grosso diz que vai segurar licença da UHE Sinop

Em: 21/08/2012 às 09:46h por Jorna da Energia

O deputado estadual Dilmar Dal' Bosco (DEM-MT) pretende amarrar o processo de liberação da hidrelétrica de Sinop, prevista para ser implantada no rio Teles Pires (400MW). O parlamentar tem tal poder porque é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso, departamento em que os documentos técnicos da usina se encontram atualmente para analise.

Em julho deste ano, o empreendimento recebeu avais favoráveis à emissão da licença prévia tanto da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) quanto do Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) do Estado. No entanto, para que o projeto possa oferecido a investidores no próximo leilão de energia nova (A-5), agendado para 25 de outubro, é preciso passar pelo crivo da Assembleia Legislativa, conforme manda a Constituição do Estado.

"Estarei de volta à Assembleia nesta terça-feira (21/8) e inclusive vou pedir vistas desse processo. Em minha opinião, o EIA/Rima(estudo de impacto ambiental) foi todo irregular", garante Dal' Bosco, que falou por telefone com o Jornal da Energia. O deputado, inclusive, foi o relator CPI das PCHs, que investigou irregularidades em hidrelétricas de pequeno porte no MT.

Segundo a consultoria que analisa o processo na Comissão de Meio Ambiente, a documentação de Sinop tem 18 volumes. Se passar por essa comissão, a usina segurá para a de Constituição e Justiça da Assembleia para, depois disso, ser levada a Plenário para votação. Diante de tal rito, o empreendimento pode ficar mais uma vez fora do leilão A-5.

No quarto balanço do PAC 2, divulgado em 26 julho, o dia 21 de agosto era colocado como prazo previsto para a votação dos deputados. No relatório, o cronograma da usina é classificado como em "estado de atenção".

Também no rio Teles Pires, há grande expectativa do setor elétrico por São Manuel (700MW). Os dois projetos são os mais esperados pelos investidores por causa do maior porte de geração de energia elétrica.