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Brasil é o quinto em ranking de qualidade da matriz elétrica

Em: 21/06/2012 às 17:06h por Jornal da Energia, com informações da Agência Brasil

Estudo apresentado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que o Brasil é um dos países que mais contribuem para a sustentabilidade no mundo, ao menos no que diz respeito à sua matriz elétrica. No ranking de qualidade do sistema de geração de eletricidade, o País aparece na quinta colocação entre as 71 nações analisadas. À frente, estão apenas Suíça, Noruega, Suécia e Islândia.

"O Brasil emite cerca de 60 toneladas de gás carbônico para gerar um 1GWh. O mundo, na média, emite quase dez vezes mais, da ordem de 500 toneladas para gerar 1GWh", expõe o gerente de competitividade industrial e investimentos do sistema Firjan, Cristiano Prado.

Segundo ele, o Brasil usa muita hidreletricidade e energia nuclear. "Os países que usam outras formas de energia mais poluentes acabam emitindo mais gás carbônico e, em consequência, poluindo mais para gerar energia elétrica".

Em comparação aos países que integram o Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - o Brasil está mais bem posicionado, uma vez que emite menos gases de efeito estufa. "Na verdade, ele emite quase 11 vezes menos do que a média dos demais países do Brics", destaca o economista da Firjan.

Cristiano Prado afirma que esse é um dado muito positivo, uma vez que os Brics apresentam uma perspectiva de continuidade de crescimento forte nos próximos anos. "O Brasil, com a qualidade de sua matriz elétrica, é o que menos impactará o planeta no que diz respeito à geração de energia para suportar o crescimento".

A análise é válida também para os dez maiores países do mundo, cuja relação inclui o Brasil. Nessa comparação, o país ocupa a melhor posição em termos de qualidade da matriz. Isso porque, considerando-se o total de CO2 emitido para geração de energia em todo o globo, 70% foi de responsabilidade dessas dez nações. Entre eles, porém, o Brasil é o que tem menor impacto, respondendo por apenas 0,2% do total, contra 2,8% da Alemanha e 22,4 dos EUA.