Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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Ainda que a geração de energia por fontes alternativas venha crescendo na matriz brasileira, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, aproveitou a Conferência das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para reforçar a importância das hidrelétricas. Não só como fonte renovável, mas como fator de desenvolvimento regional.
"Temos aqui também uma oportunidade de mostrar os benefícios de hidroeletricidade", comentou o executivo do governo durante sua apresentação no painel "Hidrelétricas, eólicas e alternativas", promovido pela Coppe/UFRJ.
Na ocasião, o presidente da EPE ainda destacou que a participação de energia alternativa na matriz energética aumentará nos próximos anos. Um exemplo é a expectativa sobre o crescimento da geração solar, que deverá ter sue custo reduzido nos próximos anos. Ele ainda explicou que fontes como a bioeletricidade e a eólica podem complementar a função da hidreletricidade no Brasil. "A matriz energética brasileira é um exemplo para o mundo", pontuou.
O professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Alexandre Szklo, compartilhou ideia semelhante à de Tolmasquim, ao dizer que "a integração é importante para o futuro sustentável do Brasil". O pesquisador explicou que uma área com potencial solar também pode abrigar uma hidrelétrica e que, diante do potencial energético brasileiro, os investimentos não podem ser feitos em um único tipo de energia. Ele apresentou ainda, um estudo, que permite avaliar as diferentes fontes energéticas disponíveis em uma localidade.
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