Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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O Brasil deve atingir 56 GW de capacidade instalada na geração distribuída (GD) em 2029. A estimativa integra as Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética - 2025-2029, apresentadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta terça-feira (03/12).
A GD é a forma mais comum de se referir a micro e minigeração distribuída, modalidade que permite que consumidores produzam a própria eletricidade e participem do sistema de compensação de energia. O segmento é dominada pela energia solar, que representa cerca de 99% das instalações.
Houve ainda uma revisão da estimativa para 2028 feita no ano passado, passando de 49 GW para 52 GW. Em termos de geração, a perspectiva é que a GD avance de 6,1 GWmed em 2025 para 8,7 GWmed em 2029, com crescimento médio anual de 11%.
Entre as premissas levadas em conta no estudo, estão a queda nos preços de placas solares no mercado internacional e a redução de custos nos preços de sistemas fotovoltaicos no país. Outros fatores positivos na conjuntura de mercado são a demanda reprimida e expansão da frota de carros elétricos. Entre os pontos negativos, a desvalorização do real, aumento da taxa de juros e as mudanças trazidas pela Lei 14.300.
Atualmente, a GD conta com 34,12 GW de capacidade instalada no Brasil, dos quais 33,85 GW são referentes a sistemas de energia solar fotovoltaica. Em menor escala, a modalidade também conta com as fontes eólica, hídrica e biomassa.
O estudo ainda prevê uma expansão média anual de 3,3% da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) no período de 2025 a 2029. Para 2024, é esperado um crescimento de 5,3% em relação a 2023, com o resultado chegando a 79.899 MW médios no final do ano.
A projeção leva em conta os dados verificados até novembro e as previsões divulgadas no Programa Mensal da Operação (PMO) de dezembro. Em 2025, a alta estimada é de 3,5% frente a 2024, atingindo 82.690 MW médios. Em 2029, a carga alcançará 94.157 MW médios. As análises consideram a GD e a integração de Roraima ao SIN em fevereiro de 2026.
O Sindenergia é uma importante voz para as empresas do setor de energia em Mato Grosso, promovendo o diálogo entre as empresas, o governo e a sociedade, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental
