Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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ONS: Afluências devem ser próximas a média entre julho e setembro

Em: 08/07/2024 às 08:58h por ONS - Operador Nacional do Sistema elétrico

Nível de armazenamento verificado em 2024 é inferior aos anos de 2022 e 2023

 

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou, durante a reunião ordinária de julho do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), os resultados da operação eletroenergética referentes a junho de 2024 e as previsões consolidadas até o final do ano. No trimestre julho-agosto-setembro, a região Sul apresenta maior probabilidade de precipitação entre a média e abaixo da média. Nas demais regiões, o volume de chuva deve ser próximo a média. Com isso, pelas projeções, considerando o período de julho a dezembro, a Energia Natural Afluente do SIN deve variar entre 90% e 115% da Média de Longo Termo (MLT).  Considerando o mesmo trimestre, as temperaturas devem ficar entre a média e acima da média na maior parte do País.

Já a Energia Armazenada do SIN, considerando o último mês de 2024, deve variar entre 69,5% e 58% da Energia Máxima Armazenável. Se confirmadas as condições do cenário menos favorável, a energia armazenada no SIN será classificada como a 32º menor do histórico de 94 anos. Já os reservatórios do Sudeste/Centro Oeste devem fechar o ano com volumes de água entre 67,9%, na hipótese mais favorável e 52,2%, no panorama oposto. O resultado do subsistema SE/CO é classificado como 14º menor do histórico.

Em relação ao atendimento à demanda de carga, existe a possibilidade de despacho térmico adicional até o fim do ano, associada a um eventual desempenho reduzido de geração eólica e hidrologia desfavorável (cenário inferior), com previsão de intensificação a partir de outubro, dada a tendência de elevação da carga.

Na ocasião, o Operador reiterou a recomendação aprovada em abril da manutenção da política de minimização das defluências nas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, de 3.300m³/s e 3.900m³/s, respectivamente, com o objetivo de otimizar o uso dos recursos estocados.