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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Brasil ganha destaque na estratégia global de expansão sustentável da SPIC

Em: 25/06/2024 às 08:54h por Canal Energia

Empresa tem metas marcadas por um foco centrado em fontes renováveis e de baixo carbono, bem como no apoio incondicional ao enfrentamento do desafio das mudanças climáticas

 

Desde 2017, a SPIC Brasil vem replicando em território nacional a mesma dinâmica e velocidade que tornou a matriz, fundada na China em 2015, um dos cinco principais grupos geradores do planeta, com 237 GW instalados em 47 países. A empresa hoje está entre as cinco maiores geradoras privadas do Brasil, com R$ 14 bilhões investidos em seis anos de atuação e potência instalada de aproximadamente 4 GW. A meta é chegar em 2025 como uma das três primeiras, conforme conta a CEO da empresa Adriana Waltrick.

“O Brasil é um país de destino de investimento para os maiores grupos do mundo e isso muito se deve à estabilidade do setor, em que as regras atuais funcionam”, qualifica a executiva, que chama a atenção para uma clara tendência de ampliação de investimentos chineses em transição energética, descarbonização e tecnologia. “A China emerge como peça fundamental no cenário da transição energética global e, nos últimos anos, tem investido e se destacado devido à sua postura na promoção de tecnologias verdes e energias renováveis”, complementa.

Portfólio em expansão

A operação brasileira da SPIC chama a atenção, entre outras qualidades comparativas, pela diversificação. Seus ativos contribuem significativamente para a descarbonização. Um dos primeiros aportes no país, por exemplo, foi no segmento hidrelétrico, com a aquisição da concessão da usina São Simão, na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás.

São Simão vem recebendo mais de R$ 1 bilhão em modernização. Apresenta condições favoráveis para expansão da casa de máquinas, a depender das condições do Leilão de Reserva de Capacidade para Contratação de Potência, previsto para este ano. O mercado está atento à divulgação das regras por parte do governo federal.

“Estamos aguardando a regulamentação detalhada para saber os critérios de habilitação. Em havendo leilões das hidrelétricas, temos condições para definir uma possível participação”, informa Adriana Waltrick. “E vale ressaltar que tanto o leilão regulado quanto mercado livre são segmentos que olhamos com muito interesse. Estamos aguardando para nos posicionar. Em cada um deles vamos atuar de acordo com as especificidades”, revela a executiva.