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G20: MME discute futuro do planejamento energético na América Latina e no Caribe

Em: 03/06/2024 às 09:08h por MME - Ministério de Minas e Energia

Discussão promovida pela OLADE, com foco no Planejamento Energético como Ferramenta Chave para as Transições Energéticas teve ampla participação das delegações que estiveram no G20, em Belo Horizonte

 

Durante um evento paralelo do G20 Brasil, realizado em Belo Horizonte (MG) nesta quarta-feira (28), especialistas internacionais participaram de um debate sobre o futuro do planejamento energético na América Latina e no Caribe. A discussão foi promovida pela Organização Latino-americana de Energia (OLADE).

O tema central do encontro foi o "Planejamento Energético como Ferramenta Chave para as Transições Energéticas". O objetivo foi explorar como um planejamento energético regional e coordenado pode impulsionar transições energéticas justas e inclusivas na América Latina e Caribe, enfatizando a necessidade de um fórum dedicado a essas questões.

“A segunda fase da transição energética refere-se normalmente à evolução dos sistemas energéticos de uma sociedade no sentido da sustentabilidade, resiliência e redução do impacto ambiental. Nessa fase, as transições energéticas envolvem a integração de energias renováveis, a descarbonização de setores da economia que têm emissões difíceis de serem reduzidas, novas soluções de armazenamento de energia e vetores energéticos, além da realização de esforços em matéria de economia circular e práticas sustentáveis”, pontuou o chefe de gabinete do Secretário-Executivo da OLADE, Guido Mauilini.

Representando o MME, o diretor de Informações, Estudos e Eficiência Energética, Gustavo Masili, ressaltou a importância de uma transição energética justa, com inclusão social e sustentabilidade. “A transição energética deve alinhar-se com objetivos mais amplos de sustentabilidade, promovendo a igualdade de oportunidades na tomada de decisões, distribuição equitativa de recursos energéticos, minimização dos impactos nos empregos e mitigação dos impactos ambientais”, ponderou.

O debate contou com contribuições de representantes do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA, sigla em inglês), da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e da Agência Internacional de Energia (AIE).