Representante da Aprofir destaca desafios enfrentados com abastecimento de energia em áreas de irrigação

Em: 21/05/2024 às 15:10h por 220 Relações Públicas

A representante da Aprofir, Luciana Myabayashi, destacou os desafios enfrentados pela associação no fornecimento de energia para os processos de irrigação durante o 12º Seminário de Energia e Transição Energética. Realizado no auditório da Fiemt, o evento foi promovido pelo Sindenergia/MT.

Luciana explicou que a Aprofir ampliou suas atividades para incluir outras culturas, como gergelim, amendoim, fava, arroz, milheto, chia, entre outros, além de feijões e trigo, contemplando 40 municípios em Mato Grosso.
Ela destacou que a demanda por energia elétrica para atender toda a cadeia produtiva com eficiência é de 10 GW, enquanto a potência instalada atualmente é de apenas 490 MW.

Atualmente, Mato Grosso possui uma área irrigada de 178 mil hectares, mas seu potencial abrange mais de 3,9 milhões de hectares.

Luciana ressaltou os desafios enfrentados pela Aprofir, como as dificuldades nas conexões de cargas, a qualidade e continuidade de energia em áreas rurais.
A assessora enfatizou ainda a necessidade de melhorias em conjunto com órgãos reguladores, como o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Agência Nacional de Energia Elétrica, juntamente com as operadoras locais.

“A Aprofir por ser uma associação de produtores irrigantes, possui essa questão das dificuldades das conexões de cargas que são essencialmente em áreas rurais. Há também outros gargalos como a qualidade e continuidade de energia, que são alguns dos nossos desafios enfrentados atualmente”, disse.

Algumas das medidas propostas incluem levantamento e projetos para atendimento de pequenas irrigações, incentivo à agricultura irrigada e melhor aproveitamento da pequena propriedade rural, formação de conjunto de cargas para obras, e elaboração e execução de plano de manutenção preventiva das redes em áreas rurais.

“Os pivôs são equipamentos que possuem sensibilidade, alta tecnologia embarcada de eletrônicos, e essas oscilações de energia prejudicam muito a operação dos pivôs, que muito impacta na nossa qualidade e produtividade das nossas safras”, concluiu.