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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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MME assina declaração conjunta de integração elétrica com os demais países da América do Sul

Em: 13/05/2024 às 08:52h por Canal Energia

Por ocasião da I Reunião de Vice-ministros de Energia do Consenso de Brasília, em Quito, no Equador, representantes dos países sul-americanos adotaram declaração para balizar os interesses comuns de integração elétrica regional

 

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- Foto: divulgação Organización Latinoamericana de Energía - OLADE

O Ministério de Minas e Energia (MME) adotou, nesta sexta-feira (10/05), a Declaração de Quito sobre Integração Elétrica, que define prioridades e objetivos para a integração dos setores elétricos dos países da América do Sul. A capital do Equador sediou a I Reunião de Vice-ministros de Energia do Consenso de Brasília, organizada pela presidência chilena do Consenso de Brasília em parceria com a Organização Latino-Americana de Energia (OLADE). Na ocasião, as delegações dos países sul-americanos deliberaram sobre os interesses em comum de integração elétrica no continente.

evento foi celebrado no marco do Consenso de Brasília, iniciativa de concertação política lançada em maio de 2023, sob a iniciativa do presidente Lula e com a presença dos presidentes da república de todos os países sul-americanos, com o objetivo de intercambiar pontos de vista e perspectivas para a cooperação e a integração regional da América do Sul. Na ocasião, os líderes da região assinaram declaração que elegeu a integração elétrica e o combate às mudanças climáticas como prioridades da integração regional sul-americana nos próximos anos.

Representando o MME, o diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos (DIEE), Gustavo Masili, apresentou painel sobre a importância do planejamento para a transição energética e a integração entre os países da região. Masili explicou que os avanços na integração energética entre os países sul-americanos podem culminar em resultados mutuamente vantajosos.

“A iniciativa tem o potencial de trazer vantagens significativas em termos de segurança energética, crescimento econômico e melhoria da eficiência sistêmica ao favorecer preços mais competitivos e benefícios ambientais substanciais”, explica Masili, que durante o evento esteve acompanhado de diplomata da Divisão de Energia e Mineração do Itamaraty, Eduardo Siebra.

Entre os desafios dispostos no novo documento, o texto dispõe sobre a necessidade do fortalecimento da segurança energética como vetor do desenvolvimento sustentável. A declaração também registra a grande diversidade de recursos energéticos disponíveis no continente para a geração de energia e vetores energéticos, como o hidrogênio com baixa emissão de carbono e seus derivados.

A declaração reafirmou o compromisso dos países do Consenso de Brasília com a coordenação de políticas energéticas para facilitar o intercâmbio de eletricidade entre os países sul-americano, bem como com a promoção da eficiência energética, com a utilização de fontes renováveis de energia elétrica e com a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa no setor elétrico.