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EDP no Brasil vai disputar hidrelétrica de 400 MW no leilão A-5

EDP no Brasil vai disputar hidrelétrica de 400 MW no leilão A-5

Em: 11/05/2012 às 15:28h por Canal Energia

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A EDP no Brasil vai participar do próximo leilão de energia A-5, que está previsto em 16 de agosto. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Finanças e de Relações com Investidores da EDP, Miguel Dias Amaro, na conferência de apresentação de resultados financeiros do primeiro trimestre de 2012 nesta quinta-feira, 10 de maio. "Estamos trabalhando para participar em parceria com um projeto hídrico de 400 MW", adiantou. O único projeto com essa potência disponível para participar do leilão é o da usina de Sinop, no Mato Grosso, que está em processo de licenciamento. A outra grande usina prevista para o certame é São Manoel, com 700 MW.

A empresa informou ainda que as obras na UTE Pecém (CE- 720 MW) estão com 97,7% de progresso, sendo que três navios de carvão já foram descarregados em março deste ano. A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou o adiamento da entrada em operação das duas unidades geradoras da usina para 23 de julho de 2012. Entre as principais ações feitas no trimestre, estão a energização do transformador principal e dos dois transformadores da unidade 2 e o descarregamento e armazenagem da usina de três navios de carvão.

Já na UHE Santo Antônio do Jari (AP - 373 MW), o outro empreendimento de grande porte da empresa que teve em janeiro deste o prazo da sua concessão prorrogado para 2044, o cronograma também caminha dentro da normalidade, com as ensecadeiras, a finalização do canteiro de obras e a construção do canteiro industrial.

No consumo de energia, a expectativa do executivo da EDP para o 2º trimestre não é muito diferente da do primeiro. Classificando os dois primeiros meses do ano como fracos, o mês de março obteve um resultado melhor que os dos primeiros dois meses e ressalta que o segmento industrial sentiu a estagnação da indústria. "Ainda com as medidas de redução de juros, ainda não são visíveis os efeitos tanto no consumo quanto na retomada da indústria, talvez na segunda metade do ano ele melhore".