Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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ONS revê para 5,4% alta da carga em setembro

Em: 04/09/2023 às 13:43h por Canal Energia

 Nível é 0,4 p.p acima do que o operador apresentou na semana passada, previsão é de que chegue a 74.924 MW médios


A primeira revisão semanal do PMO de setembro já mostra uma aceleração na previsão de carga para o período. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, publicados nesta sexta-feira, 01 de setembro, a estimativa é de expansão de 5,4% ante 2022. Esse nível é 0,4 ponto porcentual a mais do que a previsão inicial dada na semana passada.


São esperadas altas em todos os submercados do país, sendo a mais expressiva no Norte com 10,1%, resultado ainda de retomada de consumidor livre na Rede Básica. Em seguida aparece o Sudeste/Centro- Oeste com alta de 5,2%, seguido por Nordeste com 4,9% e Sul com 3,6%. Ao se confirmar essa projeção a carga do mês alcançaria 74.924 MW médios.


As afluências previstas estão relativamente estáveis em termos de ordem de grandeza ante a projeção de sete dias atrás. No SE/CO é de 85% da média de longo termo. No Sul recuou para 106% da MLT enquanto no NE é de 76% e no Norte o volume mais baixo com 67% da média histórica de energia natural afluente.


Os níveis esperados de reservatórios para o final do mês mostram o Sul no sentido inverso, com alta ante o volume atual. Na região tem previsão de encerrar o período em 91,4% enquanto os demais apontam tendência de queda, mas ainda assim todos margeando os 70%. No SE/CO o maior do país o índice esperado é de 72,8%, no Norte está em 73% e no NE 69%.


Assim, segue o CMO zerado em todos os submercados do país e em todos os patamares de carga como esperado. Geração térmica prevista pelo modelo Decomp só por inflexibilidade declara por UTEs que somam 4.541 MW médios.


De acordo com o IPMO do ONS, o custo de operação esperado para a semana operativa atual é de R$ 85,7 milhões. Já para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é de R$ 80,8 milhões. As térmicas mais caras do deck são as negociadas no PCS, de outubro de 2021 com usinas a gás natural com CVU de R$ 1.005,25 por MWh para as UTEs Viana I (36 MW), Povoação I (75 MW) e LORM_PCS (36 MW).


Na semana que termina nesta sexta-feira, o operador destaca que houve chuva fraca em pontos isolados das bacias dos rios Tietê, Paraíba do Sul, Grande, Paranaíba, alto São Francisco, e chuva fraca a moderada na bacia do Doce. Já as bacias dos rios Xingu, Tocantins e Madeira apresentaram pancadas de chuva em pontos isolados.


Para a semana de 2 a 8 de setembro a previsão é de chuva moderada a forte nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e Iguaçu, e chuva fraca na bacia do Paranapanema, no trecho incremental a UHE Itaipu e em pontos isolados na bacia do rio Madeira.