Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Migratio prevê novo terminal de gás e conversão para plantas de biometano

Em: 25/08/2023 às 11:29h por Canal Energia

Acordo de cooperação com a GNLink vem avançando e companhia tem três contratos em fase adiantada de negociação, além de trabalhar com outros cinco projetos envolvendo a cadeia de biogás e hidrogênio


O Grupo Migratio e a GNLink, distribuidora de gás natural do Grupo Lorinvest, estão avançando após o acordo de cooperação comercial que busca viabilizar projetos de produção de biometano até 2025. Em entrevista à Agência CanalEnergia, o Diretor de Novos Negócios da Migratio, Fábio Saldanha, disse que a ideia parte de desenvolver o mercado de comercialização do gás natural, seja na forma comprimida ou liquefeita, tendo um acordo com uma empresa para desenvolver um terminal no país, o que deverá ser anunciado em setembro.


“Vamos desenvolver operações totalmente verticalizadas, desde a identificação de oportunidades para a captação de biogás nos segmentos agroindustriais ou em aterros sanitários até a sua purificação para o biometano”, resume o executivo. A busca é por negócios escaláveis, lucrativos, sustentáveis e inovadores, com o desafio de levar a infraestrutura de escoamento para o interior do país, substituindo o GLP, diesel e óleo combustível por uma molécula carbono zero.


“É uma relação de off takers que foi amadurecendo e vamos entrar com a força comercial adquirida por conta do trabalho feito no mercado livre”, complementa, citando que a empresa assessorou mais de 40 projetos de geração de energia em escala industrial no mercado livre e em geração distribuída.


Saldanha ressaltou três contratos em estágio avançado de negociação e conversas com diversos players que objetivam converter usinas de energia em plantas de biometano, com a Migratio dando suporte técnico e até financeiro em operações de co-investimento, desde a cadeia de armazenamento e liquefação na unidade produtiva, até a operação logística e regaseificação das instalações dos clientes. “A construção de novas usinas de energia estará associada às plantas de biometano, com a energia podendo ser comprada do mercado livre ou através da autoprodução local”, comenta.