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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Leilão de energia prevê oferta de 4 hidrelétricas de Mato Grosso

Leilão de energia prevê oferta de 4 hidrelétricas de Mato Grosso

Em: 09/05/2012 às 16:27h por G1 MT

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Cinco projetos de usinas hidrelétricas de Mato Grosso foram inscritos no leilão da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no dia 16 de agosto. Eles fazem parte de um universo total de 585 e que juntos possuem capacidade instalada total de 25.098 megawatts. Os empreendimentos mato-grossenses respondem por mais de 800 megawatts. Os vencedores serão conhecidos mediante apresentação de menor proposta de preço para a energia ao consumidor final e conquistará o direito de explorar as obras.

Dos empreendimentos inseridos no leilão de energia, quatro estão localizados especificamente na unidade federada. A capacidade prevista é 703 MW. Outro está na divisa de Mato Grosso com o estado do Pará e sozinho ofertará 700 megawatts, a chamada usina hidrelétrica de São Manoel, no rio Teles Pires. Mas mudanças no leilão A-5 podem ocorrer se o empreendimento não obter a licença ambiental, requisito para participar o certame.

Na segunda-feira (7), o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim admitiu ser o prazo para obtenção da licença curto. Além de São Manoel, não foram obtidas licenças para Sinop (MT) e Cachoeira Caldeirão.

Os projetos que integram o leilão A-5 vão gerar energia elétrica para o mercado consumidor do país em 2017. Antes, porém, em junho, novos leilões vão ocorrer no Brasil.

No A-3 serão 663 projetos, com capacidade instalada total de 27.058 megawatts, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética. Segundo a EPE, a grande maioria é de plantas de novos parques eólicos, que totalizam 583 unidades e 14.260 MW de potência. As 26 usinas termelétricas a gás natural devem ofertar 10.343 MW.

De Mato Grosso, estão programadas ofertas de quatro projetos de Pequenas Centrais Elétricas, com oferta de 27 megawatts.

Para a EPE, o número de empreendimentos previstos para serem leiloados vão ampliar a competição e devem reduzir o preço final da energia para o consumidor.

Planejamento
Os novos empreendimentos para geração de energia – em diferentes formas – vão ajudar o Brasil a suprir a demanda por eletricidade. Somente nos próximos dez anos, a necessidade do país deve aumentar em mais de 60%, puxado especialmente pelos setores industrial e de transportes.

O Plano Decenal (PD) elaborado pelo Governo Federal prevê aumento na capacidade instada no Sistema Interligado Nacional de 110.000 MW em dezembro de 2010 para 171.000 MW em dezembro de 2020. Fontes renováveis (hidráulica, eólica e biomassa) devem ser priorizadas.

Enquanto isso, a participação das hidrelétricas deve cair de 76% para 67%, apontou o PDE.Os custos para expandir a geração de energia estão avaliados em R$ 190 bilhões, conforme a União.