Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

Notícias

Copel e State Grid querem antecipar linhas de transmissão do Teles Pires

Copel e State Grid querem antecipar linhas de transmissão do Teles Pir

Em: 13/04/2012 às 10:48h por Canal Energia

img

A Copel pretende antecipar conclusão da construção das linhas arrematadas no último leilão de transmissão, ao lado da chinesa State Grid, em pelo menos seis meses. A informação foi repassada nesta quinta-feira, 12 de abril, à Agência CanalEnergia, pelo presidente da empresa, Lindolfo Zimmer. Estas linhas escoarão a enegia das usinas do Complexo Teles Pires, incluindo a UHE Colíder (MT - 300 MW) que está sob responsabilidade da empresa paranaense.

Segundo Zimmer, o prazo para a conclusão da linha é de 32 meses a contar a partir da assinatura do contrato, o que deve ocorrer em maio. De acordo com o presidente da Copel, a projeção da empresa é terminar a construção em um período de 25 meses. "O grande empenho nosso foi para garantir que, sendo construídas, possam fazer o escoamento da energia de Colíder", afirmou o executivo.

As linhas arrematadas por consórcios formados por Copel (49% de participação) e State Grid (51%) eram as principais do leilão de transmissão ocorrido em 9 de março. O primeiro lote era formado pela SE Paranaíta 500 kV; LT Paranaíta - Cláudia, 500 kV, CD; SE Cláudia 500 kV; LT Cláudia - Paranatinga, 500 kV, CD; SE Paranatinga 500 kV; e LT Paranatinga - Ribeirãozinho, 500 kV, CD. Este primeiro lote está situado apenas no Mato Grosso.

Já o segundo lote era composto pela LT Ribeirãozinho - Rio Verde Norte, 500 kV, C3, CS; LT 500 kV Rio Verde Norte - Marimbondo II, CD; SE Marimbondo II, 500 kV; e Seccionamento das LTs 500 kV Marimbondo - Araraquara C1 e C2, 6 km, na SE Marimbondo II. Estes empreendimentos atravessam Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

Essa antecipação das linhas vem ao encontro do plano da empresa paranaense que é de antecipar também o início da operação comercial de Colíder. Inicialmente prevista para começar a gerar energia em dezembro de 2014, a companhia pretende colocá-la em operação em meados do mesmo ano. Zimmer explicou que os trabalhos de construção da usina estão ocorrendo a pleno vapor. Um dos fatores que contribui é a baixa ocorrência de chuvas no Mato Grosso. "O período de chuvas normalmente é caracterizado por uma fase de poucas atividades. Ela faz com que as atividades caem para 30% mas este ano estão 100% ativas", completou.