A Cemig espera obter uma receita de R$ 1 bilhão no mercado do curto prazo por conta do PLD elevado. Segundo Stefano Vivenza, gerente de mercado investidor da empresa, a Cemig tem cerca de 600 MW médios para liquidar no mercado de curto prazo este ano. Parte dessa energia vem da UHE Jaguara. Vivenza participou nesta segunda-feira, 31 de março, de encontro com investidores no Rio de Janeiro (RJ).
Ainda segundo ele, a sugestão de reajuste de 30% que a empresa apresentou recentemente para a Aneel é composto basicamente por itens não controláveis, como a exposição involuntária. Para ele, esse reajuste, caso seja aprovado, vai dar a distribuidora melhor fôlego financeiro, com o retorno da capacidade de gerar caixa.
A Cemig-D conseguiu em 2013 diminuir o seu endividamento. Para Vivenza, o endividamento das distribuidoras pode ser um fator a ser levado em consideração para a renovação das concessões. A distribuidora também conseguiu melhorar seus índices de perdas no ranking da Aneel. O executivo ressalta que a rede da Cemig-D é complexa. “Nossa rede é a maior da América do Sul e maior que a de países como a França”. A empresa em 2013 fez um ano de demissão incentivada que garantiu a redução de 16% do pessoal.