Em: 31/03/2014 às 12:45h por Jornal da Energia

A Eneva, antiga MPX, deve apresentar nas próximas semanas um plano de redução de custos. A apresentação deve acontecer durante o Eneva Day, evento destinado a analistas de mercado e investidores, previstos para acontecer em abril.

O plano estará inserido dentro da segunda fase da reestruturação organizacional, que já está em andamento. De acordo com os executivos da empresa, que participaram nesta sexta-feira de teleconferência com o mercado, para obter os resultados esperados, a Eneva deverá implantar em suas usinas o conceito de fleet management (gerenciamento de frota, na tradução em português).

Sobre Parnaíba II, os diretores afirmaram que estão em tratativas com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para conseguir o adiamento de cronograma da usina. O pedido foi protocolado em 17 de março. Questionados por um analista sobre uma eventual venda da termelétrica, os diretores disseram que essa é uma possibilidade, mas disse que essa não seria a alternativa ideal.

Resultado
A Eneva registrou prejuízo líquido de R$942,5 milhões em 2013, alta de 116% ante os R$435,2 milhões reportados no mesmo período de. No último trimestre do ano passado, o prejuízo líquido foi de 280,3%, alta de 106% ante os R$135,8 milhões obtidos no mesmo período do 
exercício anterior.

A receita operacional líquida aumentou mais de 29 vezes, de R$48,8 milhões para R$1,438 bilhão de 2012 para 2013. Na comparação trimestral, a alta foi de 26 vezes, de R$20,1 milhões para R$530,3 milhões.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ficou negativa em R$88,9 milhões em 2013, uma redução de 2,5 vezes ante os R$224,4 milhões do exercício anterior. Na base trimestral, houve uma reversão de R$71,9 milhões negativos em 2012 para R$76,3 milhões em 2013.