Após o repasse de R$1,2 bilhão feito pelo governo, com recursos do Tesouro Nacional, as distribuidoras permaneceram com um rombo de R$811,526 milhões que não será coberto pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A informação consta na Nota Técnica nº 62/2014, formulada pela Supertintendência de Regulação Econômica (SRE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Esse é o valor que as distribuidoras teriam que ter depositado como garantia financeira na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) nesta terça-feira (11/03). A liquidação dos resultados da contabilização da competência de janeiro de 2014 acontece nesta quarta e quinta-feira (12 e 13/03).
A tabela da nota técnica aponta que antes do repasse, o rombo das distribuidoras era de R$2,008 bilhões. Ou seja, a cobertura foi de cerca de 60% do total. A Light era a empresa mais exposta (R$308,053 milhões) e ficou com um rombo de R$126,844 milhões, mesmo após o repasse de R$181,209 milhões. Outras empresas, como Eletropaulo (R$83,123 milhões), Copel (R$73,633 milhões) e Elektro (R$50,102 milhões) também apresentam montantes consideráveis.