Fonte: ANEEL
O LOTE E, que tem como objetivo aumentar a confiabilidade do atendimento à concessionária local e viabilizar o escoamento do potencial de Pequenas Centrais Hidrelétricas da região nordeste ao estado de Mato Grosso do Sul, foi arrematado pelo Consórcio Paraíso (Elecnor, Eletrosul e Copel) no valor de R$ 22 milhões. A oferta representou um deságio de 3,62% em relação à Receita Anual Máxima Permitida estabelecida pela agência no valor de R$ 22,8 milhões. A RAP é a receita a que o empreendedor terá direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em operação comercial das instalações.
A previsão de entrada em operação comercial é de 30/36 meses e a estimativa é de criação de 784 empregos.
Não houve propostas para os lotes B, C e D, que devem entrar nos próximos certames a serem realizados pela Agência. Segue descrição dos lotes que não foram arrematados:
Lote B – Composto por uma linha de transmissão no estado do Pará e o objetivo é aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia na região oeste do estado.
Lote C – Composto por uma linha de transmissão no estado de Mato Grosso e o objetivo é escoar a energia gerada pelas usinas hidrelétricas Foz do Apiácas, São Manoel, Sinop e Colíder, além de reforçar os circuitos 1 e 2 para escoamento da UHE Teles Pires.
Lote D – Composto por uma linha de transmissão nos municípios mineiros de Itabira e João Monlevade (MG), cujo objetivo é aumentar confiabilidade ao atendimento da região leste do estado de Minas Gerais. Essa região é tipicamente industrial e engloba uma das mais importantes regiões produtoras de minério e siderurgia do Brasil (Vale do Aço). (PG/DB)