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O horário de verão, que iniciou no dia 18 de outubro de 2009, terminará a zero hora do dia 21 de fevereiro – de sábado para domingo. A população deve atrasar o relógio em uma hora. A mudança vale para os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Desde 2008, o decreto 6.558 estabeleceu datas fixas para o início e término do horário de verão no País. De acordo com o decreto, em todos os anos a mudança no horário ocorrerá no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.
O Ministério de Minas e Energia (MME) estima que a redução total da energia consumida nesta edição seja da ordem de 0,5%, cerca de 490 GWh no sudeste e centro-oeste e 136 GWh no sul. Já a previsão de redução da demanda para esta edição deve ficar em 4,4% nas regiões sudeste e centro-oeste (1.780 MW) – o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes. No sul, a previsão deve ficar em 4,5% de redução na demanda, o que representa 490 MW, uma cidade com 1,5 milhão de pessoas.
Nos últimos dez anos, segundo o MME, a adoção do horário de verão possibilitou uma redução média de 4,7% na demanda de energia no horário de maior consumo, chamado horário de "pico", que ocorre entre 18h e 21h. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar, no horário de pico da carga, cerca de 2.000 MW (megawatts) a cada ano ou 65% da demanda do Rio de Janeiro, ou ainda 85% da demanda de Curitiba.
Essa foi a 36ª vez que a medida foi implantada no país. O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior período com luz solar por causa da posição da terra em relação ao sol, e esta luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
A consolidação dos valores da redução da demanda no horário de pico e do consumo de energia é realizada nas primeiras semanas após o término do horário de verão.
Assessoria de comunicação
Ministério de Minas e Energia
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