Segundo pesquisa, crise pode diminuir previsão de exportação brasileira de minério de ferro Segundo pesquisa, crise pode diminuir previsão de exportação brasileira de minério de ferro jun 18, 2009 Destaques: Manchete MME
Segundo pesquisa, crise pode diminuir previsão de exportação brasileira de minério de ferro jun 18, 2009
, os pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto Marco Antônio Tourinho Furtado e Denise Koller Morales apresentaram, em palestra no Ministério de Minas e Energia, cenários econométricos sobre o futuro das relações comerciais entre China e Brasil com relação à <i>commodity</i>. </p>
<p> Em um dos cenários, a expectativa é que o comércio entre os dois países nessa área continue a crescer nos próximos anos. A previsão é que as exportações brasileiras de minério de ferro para a China alcancem 152,1 milhões de toneladas em 2010. Contudo, por conta da crise mundial, será preciso aguardar os efeitos da desaceleração de crescimento da China, já que o país vem elaborando medidas de redução na importação de matérias-primas. Se a situação se confirmar, as exportações brasileiras de minério de ferro para o parceiro podem alcançar apenas 96,4 milhões de toneladas em 2010 – valor praticamente estável em relação ao negociado no ano passado e o menor entre as projeções econométricas realizadas pelos pesquisadores. </p>
<p> Em 2008, o Brasil exportou 96,36 milhões de toneladas desse material para o gigante asiático. Neste ano a previsão é de 135 milhões de toneladas. Nos últimos dez anos, as exportações de minério de ferro para a China se multiplicaram. Marco Antônio Tourinho destaca o papel do Brasil como um grande fornecedor de matéria-prima: “O Brasil se encontra na lista dos principais fornecedores mundiais de minério de ferro, junto com Austrália, Índia, África do Sul e Rússia”, enumerou. </p>
<p> Durante a palestra, Tourinho e Morales enfatizaram que a China contribuiu para que o Brasil aumentasse a sua presença no mercado mundial de minério de ferro e seus derivados. Segundo a pesquisadora, “o <i>boom</i> econômico da China trouxe essa possibilidade ao nosso país, já que ela passou a precisar dessa matéria-prima para suas indústrias”. O aumento na demanda está aliado ao fato de que a China é o nosso maior importador de minério de ferro, ressaltou Denise Morales. </p>
<p> <b>Aço</b> <br /> Os pesquisadores também apresentaram projeções relativas ao futuro do mercado internacional de aço, produto no qual a participação brasileira ainda é tímida. Segundo pesquisas realizadas em 2006, o Brasil tem participação de cerca de 3% no total das exportações mundiais de aços acabados e semi-acabados. Já a China é responsável por 13% do volume negociado mundialmente, num total de cerca de 45 milhões de toneladas de exportações. </p>
<p> A previsão é que, em 2009, a China reduza sua produção de aço para 460 milhões de toneladas, 8% a menos que os 502 milhões de toneladas produzidos em 2008. De acordo com os pesquisadores, o cenário mais provável é de taxas de crescimento menores para a produção chinesa de aço em 2010 – algo em torno de 457,8 milhões de toneladas, médias próximas às do período entre 1995 e 2000. </p>
<p> Confira a íntegra da pesquisa abaixo. </p>
<p> Assessoria de Comunicação <br /> Ministério de Minas e Energia <br /> (61) 3319-5620/5588 <br /> </p>
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