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Em reconhecimento à sua atuação como “líder global em energia”, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, recebeu o título de “Professor Honorário” da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. O título foi entregue em cerimônia realizada no campus da universidade, nos arredores de Salta Lake City, capital do estado de Utah.
“O ministro Lobão comanda a política energética do Brasil e, nessa condição, é uma autoridade internacional em questões de energia”, afirmou o vice-presidente de Assuntos Internacionais e Diplomáticos da instituição, Rusty Butler.
Antes da homenagem, o ministro concedeu palestra sobre o potencial e as perspectivas do Brasil no campo energético. No encontro, Lobão defendeu a opção do Brasil pela hidroeletricidade e o uso de outras fontes alternativas de energia.Segundo o ministro, a matriz elétrica brasileira é constituída de 86% de fontes renováveis. A hidroeletricidade, por exemplo, é responsável por 74% de toda a energia gerada no Brasil.
O Brasil possui um dos maiores conjunto de bacias hidrográficas do planeta. São 48 mil quilômetros de rios navegáveis, metade dos quais na região amazônica.
“O aproveitamento – racional, inteligente, com respeito absoluto ao meio ambiente – dessa riqueza na produção de energia elétrica é fundamental para o desenvolvimento do Brasil. O país construiu suas primeiras usinas hidrelétricas no final do século dezenove, e desenvolveu, desde então, expertise no setor”, afirmou Lobão.
O ministro ressaltou os desafios do setor energético para os próximos anos. Para ele, a recente expansão da economia brasileira irá demandar uma infraestrutura energética capaz de atender ao desenvolvimento e às exigências de uma sociedade que cresce e se moderniza.
“Em face da necessidade crescente de energia, os desafios setoriais são significativos. Nos próximos doze anos, deveremos quase dobrar a nossa atual capacidade instalada de energia elétrica, de 115 mil megawatts. Precisamos instalar sete mil megawatts de energia nova a cada ano”, disse.
Lobão comentou ainda sobre a descoberta do Pré-Sal. Segundo ele, em 2020, esse recurso natural irá fazer com que o Brasil fique entre os dez maiores exportadores de petróleo do planeta.
Nos próximos 10 anos, a produção de petróleo e gás natural deverá se expandir de forma acentuada: 200% e 250%, respectivamente. Nas descobertas anunciadas na área do Pré-Sal, até o momento, o volume recuperável de petróleo e gás natural está estimado entre 25 e 34 bilhões barris de óleo equivalente, o que deverá mais que dobrar as reservas brasileiras de petróleo.
Confira, na íntegra, apresentação do ministro na universidade: http://www.youtube.com/watchv=it0Pu7GwrlA
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