“A responsabilidade do consumo eficiente de energia vai além da obrigação dos governos municipais, estaduais e federal: deve ser também dos cidadãos”, afirma professor José Goldemberg, presidente do Conselho para Assuntos de Energia e de Estudos Ambientais da Fecomercio. O professor enfatiza que não basta apenas cobrar essa atitude do Governo, é necessário se interar e questionar o que a população deve fazer, desde troca de lâmpadas a compra de um carro ecologicamente correto. “O exemplo deve vir de baixo para cima”, completa.
No mesmo dia, outra palestra com o superintendente de Negócios de Energia da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), Marco Antonio Donatelli, discorreu sobre “o potencial de redução de desperdício e o custo-benefício da adoção de um projeto de eficiência energética no comércio”. O evento ainda abordou as vantagens de projetos de eficiência energética e iluminação, com o professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e PhD em planejamento de energia, Gilberto Jannuzzi. O seminário contou ainda com a presença do diretor de Relações Corporativas e Responsabilidade Socioambiental do Pão de Açúcar, Paulo Pompilho.
Dados do Ministério de Minas e Energia indicam que o governo Brasileiro tem como uma das metas de eficiência energética poupar 10% de toda a demanda até 2030. Casas e edifícios são responsáveis por 45% de todo o consumo de eletricidade no Brasil, pouco menos que todo o parque industrial brasileiro (46%) consome. Se fosse possível tornar sustentáveis todos os prédios e residências, e esses reduzissem 30% seu consumo, o país conseguiria poupar 13,5% da energia que utilizam atualmente.
Assessoria de Comunicação
Ministério de Minas e Energia
(61) 3319-558/5620