Em: 20/02/2014 às 13:10h por Canal da Energia

O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, afirmou nesta quinta-feira, 20 de fevereiro, que qualquer que seja a opção escolhida para a reestruturação das seis distribuidoras do grupo, a expectativa é de que “a maior parte delas já comece a dar lucro nesse ano de 2014.” Carvalho Neto explicou que os estudos ja realizados indicam a possibilidade de melhorar bastante os resultados operacionais, mas uma definição sobre a solução a ser adotada para as empresas depende das regras para a renovação das concessões de distribuição. 

 

A estatal vai fechar essa semana o balanço de 2013 do grupo, que deve refletir as medidas adotadas desde o ano passado, após a renovação das concessões de geração e de transmissão. “Estamos procurando aumentar o máximo a nossa eficiência”, explicou o presidente.

 

“Não sei quando vai ser o estabelecimento da regra de renovação das concessões, mas acredito que, tão logo tenha a regra, o acionista majoritario e o Conselho de Administração vão tomar a decisão. A nós, da diretoria, cabe formular todas as alternativas para que se tenha um leque de opções, com números para o acionista majoritário ter condições de decidir”, disse o executivo, que participa de workshop com representantes de todas as empresas do grupo Eletrobras. A estatal controla distribuidoras de energia nos estados de Alagoas, Piauí, Amazonas, Rondônia, Roraima e Acre.

 

Carvalho Neto revelou que outras opções além das sugeridas no estudo apresentado pelo banco Santander para as distribuidoras, também têm sido avaliadas pela empresa. O Santander sugeriu a  inclusão de um parceiro privado majoritário, em uma operação que envolveria também aporte de capital da estatal. 

 

“Tem alternativa de continuar do jeito que está, tem de capitalização e de um sócio estratégico com participação minoritária ou majoritária. Em cada hipótese dessa você tem um retorno de situação que pode levar a um resultado melhor ou pior [das empresas]”, observou o presidente da Eletrobras. Ele admitiu que até mesmo uma solução em bloco para as distribuidoras é uma hipótese considerada.