O Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) iniciou um projeto para implantação de 507 kWp em cinco campos diferentes no Estado, que deverão estar totalmente operacionais até o final de março deste ano. O projeto recebeu investimentos do Ministério da Educação da ordem de R$1,6 milhão, destinado a novas obras, construção de novos campos e manutenção das instituições de ensino.
Ao todo, as instalações vão empregar 2.160 módulos fotovoltaicos. A primeira delas, de 54,6 kWp que abastece o edifício da reitoria, em Natal, já está em operação desde dezembro de 2013 e superou em 30% a expectativa de geração inicial, fornecendo 36% de toda a energia consumida pelo prédio, com o registro de 8,1MW/h no mês de janeiro.
“O motivo para essa geração superior é que os dados utilizados para estimar a produção não são precisos, uma vez que temos pouco locais no Brasil fazendo a medição. Por isso os números estimados não têm uma precisão grande. Estamos conhecendo a capacidade (de produção solar) do Rio Grande do Norte agora”, explicou o engenheiro eletricista Franclin Robias.
Os demais sites são compostos por sistemas de 112,8kWp e estão localizados nas cidades de Canguaretama, Ceará-Mirim, São Paulo do Potengi e Currais Novos. “Estamos em contato com o Instituto Ideal para a concessão do Selo Solar, umas vez que podemos nos enquadrar no quesito de consumo fotovoltaico acima de 50MWh/ano”, contou Robias.
O projeto começou a ser desenvolvido entre junho e julho de 2013. Em agosto, foi assinado o contrato para execução do projeto, por meio de pregão pelo menor preço. O pedido de autorização de registro das instalações do IFRN já estão com a distribuidora de energia local, Companhia Elétrica do Estado do Rio Grande do Norte (Cosern).
Dois novos campos do instituto estão sendo construídos nas cidades de Lages e Parelhas, e serão entregues até o final de 2014 com as instalações fotovoltaicas de 56,4kWp cada, seguindo o projeto aplicado na Reitoria em Natal.