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Acréscimo de 645 MW de potência é suficiente para suprir a demanda de energia para 1,032 milhão de habitantes
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, participam, nesta terça-feira (19), às 15h, da cerimônia de inauguração das usinas hidrelétricas Serra do Facão (Catalão e Davinópolis), Barra dos Coqueiros (Cachoeira Alta e Caçu), Caçu (Cachoeira Alta e Caçu), Foz do Rio Claro (São Simão e Caçu), Salto (Itarumã e Caçu), Salto do Rio Verdinho (Itarumã e Caçu), no estado de Goiás.
As novas usinas terão, ao todo, 645 MW de potência instalada e de 445,6 MW médios de energia assegurada ao sistema elétrico. Os empreendimentos receberam, juntos, investimentos de aproximadamente R$ 2,9 bilhões.
Lula irá inaugurar a usina Serra do Facão, que está operando com 212,6 MW de potência instalada. A hidrelétrica tem duas unidades geradoras, UG-01 e UG-02 de 106,3 MW cada, que irão assegurar 182,4 MW médios de energia. A construção do empreendimento teve investimentos superiores a R$ 1 bilhão, com financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de R$ 576,10 milhões (54,19%) e R$ 486,83 milhões (45,81%) com recursos financeiros próprios dos acionistas.
A usina Barra dos Coqueiros será inaugurada pelo ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. Em operação desde julho, a UHE tem 90 MW de potência instalada e 57,3 MW médios de energia assegurada. Suas duas unidades geradoras serão responsáveis por 45 MW cada. Ela integra um complexo com a usina de Caçu, cuja potência instalada é de 65 MW (duas geradoras de 32,5 MW cada) e energia assegurada de 42,9 MW médios. Juntas, receberam investimento da ordem de R$ 640 milhões, dos quais R$ 502 milhões foram financiados pelo BNDES. O restante é de recursos da própria Gerdau.
Salto do Rio Verdinho – Localizada nos municípios de Itarumã e Caçu, a hidrelétrica Salto do Rio Verdinho será inaugurada pelo secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner. O empreendimento já opera com 93 MW de potência instalada e 58,2 MW médios de energia assegurada, distribuídos em duas unidades geradoras (UG-01 e UG-02 de 46,5 MW cada). O valor total do investimento é de R$ 438,4 milhões – R$ 269,9 milhões (61,5%) financiados pelo BNDES e R$ 168,5 milhões (38,5%) com recursos financeiros dos acionistas.
Balanço – Em 2010, foram acrescentados 4.200 MW de potência instalada no país. Desse total, 922,2 MW (21,9%) são referentes a usinas hidrelétricas, dos quais 610,8 MW foram instalados no estado de Goiás.
Entre janeiro de 2003 a outubro de 2010, foram acrescentados 28.561,9 MW de potência instalada, totalizando cerca de 110.000 MW em todo o país. Atualmente, estão em operação 866 usinas hidrelétricas, o que representa 79.795 MW e 67,2 % da matriz de energia elétrica do Brasil. Dos 28.561,9 MW de acréscimo de potência instalada, 12.083,9 MW são provenientes de hidrelétricas e 864,6 MW estão em Goiás.
O acréscimo de 645 MW de potência é suficiente para suprir a demanda de energia para 1,032 milhões de habitantes. Os empreendimentos também foram responsáveis pela geração de mais de 7 mil empregos diretos.
Anualmente, serão registrados cerca de R$ 15 milhões de compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos, dos quais R$ 6,8 milhões serão distribuídos para os municípios, R$ 6,8 milhões para o estado e R$ 1,5 milhão para a União.
Veja abaixo informações dos outros empreendimentos a serem inaugurados.
UHE Foz do Rio Claro
A UHE Foz do Rio Claro conta com 68,4 MW de potência instalada e 41 MW médios de energia assegurada, distribuídos em 2 unidades geradoras (UG-01 e UG-02 de 34,2 MW cada).
O valor total do investimento foi de R$ 268,42 milhões, com financiamento pelo BNDES de R$ 201,6 milhões (75,10%) e R$ 66,82 milhões (24,9%), com recursos financeiros dos acionistas.
UHE Salto
A usina possui 116 MW de potência instalada e 63,8 MW médios de energia assegurada, distribuídos em duas unidades geradoras (UG-01 e UG-02 de 58 MW cada).
O valor total do investimento foi de R$ 481,9 milhões, com financiamento pelo BNDES de R$ 313,14 milhões (64,9%), e R$ 168,76 milhões (35,1%) com recursos financeiros dos acionistas.
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