A 43a edição do Horário de Verão termina à zero hora de domingo, dia 16 de fevereiro, quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Distrito Federal. Após 119 dias, o Grupo CPFL registrou uma redução de 2,2% na demanda global por energia elétrica no horário de ponta nas áreas de concessão de suas oito distribuidoras, além de uma redução no consumo de 110.205 MWh.
Essa energia é suficiente para atender uma cidade como Campinas com 1,1 milhão de habitantes por 11 dias, ou a cidade de Ribeirão Preto por 19 dias, ou ainda a cidade de Caxias do Sul por 30 dias. A economia é possível em razão do melhor aproveitamento da luz natural, já que essa defasagem de uma hora torna os dias “mais longos”.
Histórico no Brasil
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, o horário de verão acontece há 28 anos. Esta é 43ª edição do horário de verão no Brasil. Os estados que adotam a medida são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional.
Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Entre eles estão os países membros da União Europeia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).