Secretário de Geologia, Carlos Nogueira.
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Na abertura do 47º Congresso Brasileiro de Geologia, o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Carlos Nogueira, fez um balanço da atuação do governo no setor e destacou a importância da mineração, dos profissionais das áreas de geociências e da ampliação do conhecimento geológico para o desenvolvimento do País. Com o tema ‘trilhando as novas fronteiras dos recursos naturais’, o evento – que ocorre de 21 a 26 de setembro em Salvador (Bahia), tem como público-alvo estudantes de graduação e pós-graduação e profissionais de diversos segmentos.
Nogueira explicou aos participantes do evento que o Brasil é um país rico em recursos naturais e que esses fatores somados ao conhecimento geológico do território, a centros de pesquisa de elevado nível e profissionais altamente qualificados deixa o Brasil mais atraente para investimentos no setor mineral, seja na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação ou na produção de recursos minerais. Para o secretário, o papel da academia e de sua produção científica são fundamentais nesse processo, como indutores de desenvolvimento humano, social, econômico e ambiental.
Para o secretário, os profissionais das áreas de geociências terão como desafio principal contribuir com as crescentes demandas por energia e matérias-primas, especialmente no que diz respeito ao desenvolvimento e aplicação de geotecnologias para aperfeiçoamento de processos exploratórios, maior eficiência dos processos de beneficiamento e recuperação de minérios, reciclagem de recursos e preservação de ecossistemas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do País. Segundo pesquisas recentes, o consumo crescente dos bens minerais e dos recursos energéticos continuará impondo aos países produtores um grande desafio em garantir suprimento de recursos cada vez mais escassos. ‘Projeções recentes mostram que o mundo em que vivemos será, ainda, por muitas décadas minero-dependente’, explicou Nogueira, ao falar da importância de se ampliar ainda mais o conhecimento geológico brasileiro.
Sobre as ações de planejamento do governo federal para o setor, Nogueira destacou o reforço das políticas de ampliação do conhecimento geológico e da descoberta de recursos minerais. O secretário destacou o papel do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), que tem atuação focada em promover o conhecimento geológico do território e do potencial mineral brasileiro. Segundo Nogueira, nos últimos quatro anos foram investidos por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) mais de R$ 350 milhões na área.
Segundo o secretário, o governo federal tem atuado nos setores de Geologia, Mineração e Transformação Mineral nos últimos anos e contribuído amplamente para a elevação do conhecimento geológico nacional e para o desenvolvimento da indústria mineral. Nogueira explicou que neste ano foi aprovada, pela Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos (ISBA), a proposta do governo brasileiro para pesquisar e explorar, ao longo de 15 anos, recursos minerais no Alto do Rio Grande, uma área de geologia marinha. Segundo ele, isso demonstra a capacidade brasileira de enfrentar novos desafios, ampliando as possibilidades de atuação do setor. Nogueira enfatizou ainda a continuidade do Programa Geologia e Mineração em 2015, fortalecendo como atividade de infraestrutura e seu caráter estratégico para o desenvolvimento nacional.
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