A Oferta Interna de Energia (OIE) energia necessária para mover a economia – cresceu 3% até setembro na comparação com o mesmo período do ano anterior. O dado consta no Boletim Mensal de Energia (setembro de 2014), publicação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME).
Oferta interna de energia cresce 3 por cento até setembro
Para até o final 2014, a taxa de crescimento da OIE foi estimada em 2,8%, fundamentada em altos desempenhos do uso de energia no transporte de veículos leves, do consumo residencial e comercial de energia elétrica e da produção de celulose; e em baixos desempenhos da geração hidráulica, do setor sucroalcooleiro e das commodities de exportação.
O consumo de energia elétrica residencial apresenta taxa de crescimento de 5,9% no acumulado do ano, e o consumo comercial de 7,8%. Já o consumo industrial acumula taxa negativa de 3%, esta influenciada por forte retração na produção de alumínio. O consumo total de energia elétrica apresenta crescimento de 2,5% até setembro.
As taxas de crescimento da produção de petróleo e de gás natural próximas de 10% até setembro devem reduzir a dependência externa de energia de 14% em 2013 para um pouco menos de 13% em 2014.
Nos veículos leves do Ciclo Otto, movidos por gasolina, etanol e gás natural, a demanda de combustíveis apresenta aumento de 6,6% até setembro, superior ao aumento verificado em todo o ano de 2013, de 6,1%, mas inferior ao indicador de 2012, de 8,7%.
O Boletim Mensal de Energia acompanha um conjunto de variáveis energéticas e não energéticas que permitam avaliar o comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do Brasil. A publicação está disponível mensalmente na página do MME. Veja o boletim de setembro.