MME aprova Plano Decenal de Expansão de Energia para período 2007/2016 MME aprova Plano Decenal de Expansão de Energia para período 2007/2016 maio 27, 2009 Destaques: Manchete MME
 publica nesta sexta-feira (22/02), no Diário Oficial da União, a Portaria Nº 48 que aprova o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2007/2016), cujos estudos foram elaborados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a partir de diretrizes do MME. A Portaria determina que a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME dê seqüência ao processo de aperfeiçoamento dos critérios, metodologias e procedimentos relativos ao PDE, bem como reforça o papel do Ministério de coordenação do planejamento energético setorial.</p>
<p> O PDE 2007/2016 é um instrumento de planejamento que prioriza a programação das obras relacionadas com a expansão física dos sistemas energéticos do País para os setores de energia elétrica, de petróleo e derivados, de combustíveis líquidos, de gás natural e de carvão mineral, no horizonte dos próximos 10 anos. Ênfase especial foi dada ao tratamento das questões socioambientais, dentro da ótica de desenvolvimento sustentável, visando assegurar qualidade e confiabilidade ao suprimento energético do País.</p>
<p> O Plano Decenal estabelece, para o setor de energia elétrica, os empreendimentos de geração e de transmissão, com sua alocação temporal, metas físicas com os respectivos investimentos, indicações para os programas de licitações das usinas e das linhas de transmissão e análises das condições de suprimento ao mercado de energia elétrica, no horizonte decenal.</p>
<p> Quanto aos setores de petróleo e de gás natural, são analisadas as reservas, a previsão da produção, a oferta de derivados de petróleo e de gás natural, realizando-se um balanço com a previsão do mercado nacional destes energéticos, no horizonte decenal, com indicações dos montantes de importação e de exportação. No caso do petróleo, o País manterá, neste horizonte decenal, a auto-suficiência, enquanto que para o gás natural haveria uma necessidade de importação, por meio de gasodutos e de unidades de GNL.</p>
<p> Sobre os combustíveis líquidos, oriundos da biomassa, são analisadas as perspectivas para o etanol, no mercado nacional e internacional, bem como o biodiesel. Finalmente, são também consideradas as potencialidades para o carvão mineral, com ênfase na geração termelétrica.</p>
<p> A avaliação socioambiental teve um caráter estratégico nesta edição, sendo incorporada ao planejamento setorial com o objetivo de antecipar o conhecimento das principais questões socioambientais dos projetos previstos, desde a fase inicial dos estudos. A partir dos estudos realizados, o MME iniciou ações no sentido de apoiar a viabilização desses projetos, levando em conta os benefícios que a implantação de cada um deles trará para o País.</p>
<p> DESTAQUES DO PNE 2007/2016</p>
<p> Horizonte e Cenários: horizonte de 10 anos com duas trajetórias distintas para a evolução do PIB nacional: taxas anuais médias de crescimento de 4,2 e 4,9%.<br /> Consumos finais energéticos: em 2006, de 194.626 mil tep para valores de 298.930 e 316.666 mil tep (taxas anuais médias de crescimento de 4,4 e 5,0%).<br /> Consumo de Energia Elétrica: 388 TWh em 2006 para 636,6 TWh (5,1% a.a.) e 673,1 TWh (5,7%), para trajetória inferior e superior, respectivamente.<br /> Requisitos de energia (carga do SIN): de 48.124 MWmédios, em 2006, para 78.388 MWmédios, (trajetória inferior, crescimento médio de 5,0%) e para 82.240 MWmédios (trajetória superior, crescimento médio de 5,5%), ambos em 2016.<br /> Demanda máxima: em 2006, de 62,1 GWh/h, evolui para 101,2 e 106,2 GWh/h, em 2016.<br /> Carga total do País: incremento de cerca de 30 GWmédios, o que representa a necessidade de uma ampliação de cerca de 50,7 GW, em novas instalações de geração.<br /> Capacidade Instalada: em 2006 de 96.294 MW, evolui para 144.803 MW e 150.403 MW, sem considerar a importação contratada de 5.850 MW. A hidroeletricidade continuará sendo predominante neste horizonte decenal, com uma participação, em termos de capacidade instalada de 75% em 2016.<br /> Geração: investimento de R$ 134 bilhões, sendo R$ 107 bilhões em usinas hidrelétricas e R$ 27 bilhões em usinas térmicas (Trajetória inferior). Trajetória superior necessita-se de 5,6 GW de geração térmica adicional.<br /> Interligações elétricas: integração dos sistemas isolados do Acre/Rondônia e Manaus/Amapá ao SIN; Transmissão das usinas de Jirau e de Santo Antônio no rio Madeira e de Belo Monte, no rio Xingu.<br /> Transmissão: investimento de R$33,9 bilhões, sendo R$23,8 bilhões relativos a linhas (34.072 km) e R$10,1 bilhões relativos às subestações e transformadores (62.554 MVA).<br /> Produção de petróleo: evolui de 104,6 milhões de m3 em 2007, para 146,9 milhões de m3 em 2016 (40,4%). Agregando os recursos não descobertos, potencial estimado, a produção no ano de 2016 evolui para 164 milhões m3, passando por um máximo de 167,5 milhões de m3 em 2014.<br /> Gás natural: previsão da produção agregada nacional de 21,3 bilhões de m3 em 2007, evoluindo para 45,3 bilhões de m3 em 2016 (113%).<br /> Demanda termelétrica de gás natural: de 36,3 milhões de m3/dia em 2007 e de 64,6 milhões de m3/dia em 2016 (trajetória inferior) e de 86,1 milhões m3/dia em 2016 (trajetória superior).<br /> Produção de etanol: evolui de cerca de 17,8 milhões de litros, em 2006, para cerca de 40 milhões de litros, em 2016, com previsão de exportação de cerca de 10 milhões de litros, neste ano.<br /> Oferta de biodiesel: evolui do montante de cerca de 0,7 milhões m3 para valores de 3,2 e 3,4 milhões de m3 em 2016.<br /> Carvão mineral: em 2005 situou-se em 21,7 milhões de toneladas, sendo 15,4 milhões de toneladas oriundas de importação. Desta oferta, 5 milhões de toneladas foram de consumo na geração de energia elétrica. Para o ano de 2016 estima-se um consumo de carvão mineral em torno de 15,5 milhões de toneladas, para a geração de energia elétrica.</p>
<p> Assessoria de Comunicação do MME<br /> (61) 3319-5588/5620</p>
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