Ministro Lobão destaca atuação do Cepel, que completa 40 anos

Laboratório de ultra alta tensão do Cepel

Crédito: Divulgação

Criado em 1974, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) comemorou em cerimônia na sexta-feira, 12 de dezembro, 40 anos de assessoramento técnico aos órgãos do setor elétrico. O Ministro de Minas e Energia (MME), Edison Lobão, saudou o Cepel em vídeo gravado para a cerimônia, pelo trabalho que a entidade desenvolve na formulação de modelos e na execução de pesquisas. Participaram da cerimônia o Secretário-Executivo e o Secretário de Plajamento Energético do MME, Márcio Zimmermann e Altino Ventura Filho.

O Cepel tem respondido com eficiência a todas as demandas que recebe. Muitas vezes, ao longo de 2014, nós demandamos o Cepel em busca de informações cientificas para embasar decisões fundamentais, transcendentais, que o Ministério teve de tomar a respeito daquilo que se preconizava: uma racionalização de energia elétrica durante este ano, afirmou o Ministro, no vídeo. O Cepel nos garantiu, portanto, os estudos e a segurança sobre a decisão que tomamos, disse.

Na cerimônia na sede do Cepel, no Rio de Janeiro, o Secretário-Executivo do MME, Márcio Zimmermann, comentou a importância da existência de centros de pesquisa focados em energia elétrica. Ele afirmou que com a complexidade crescente do sistema elétrico brasileiro, será cada vez mais relevante o trabalho de centros como o Cepel.

O MME tem usado muito esse centro de pesquisa, disse. Acredito que um dos segredos para o sucesso do setor é se ter um centro de pesquisa interagindo com a academia, afirmou.

Altino Ventura, Secretário de Planejameto do MME, relembrou o início do Cepel para mencionar as mudanças ocorridas no setor elérico nesses 40 anos. Ele destacou a importância de o País ter um centro de pesquisas como o Cepel, já que o sistema elétrico brasileiro requer tecnologias e pesquisas próprias. Nós somos diferentes do resto do mundo e temos de criar nossa própria engenharia. O Cepel foi muito benvindo quando foi criado, ele já nasceu grande, e nesse 40 anos cumpriu muito bem sua missão, disse.

O Diretor-Geral do órgão, Albert Melo, ressaltou a importância da trajetoria do centro, que é um marco para a maior autonomia técnológica do setor elétrico. Conseguimos contribuir de forma exitosa na adoção de soluções inovadoras para o crescimento sustentável do sistema elétrico brasileiro. Nossas instalações, acervo e equipes têm nos permitido colaborar de forma decisiva na construção e na permanente modernização do sistema elétrico brasileiro. Podemos afirmar com orgulho que estamos cumprindo nossa missão, afirmou.

O Cepel

Criado por iniciativa da Eletrobras, o Cepel contribui com o setor elétrico a manter uma infraestrutura tecnológica avançada de pesquisa, desenvolvimento e inovação em equipamentos e sistemas elétricos. Ao longo de 2014, o órgão colaborou com o desenvolvimento de estudos eletroenergéticos para avaliação dos riscos de déficit e das condições de atendimento do sistema.

Com 34 laboratório e cerca de 500 empregados – sendo 70% dos pesquisadores com doutorado ou mestrado, o Cepel é a maior instituição de pesquisas em energia elétrica no Hemisfério Sul. São sete as áreas de atuação da entidade: otimização energética e meio ambiente; redes elétricas; automação de sistemas; linhas e estações; tecnologia de distribuição; tecnologias especiais; e infraestrutura laboratorial. Seus beneficiários são os ministérios de Minas e Energia – MME e da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, e entidades setoriais, como a Empresa de Pesquisa Energética – EPE, o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, além de concessionárias e fabricantes de equipamentos.

Entre os projetos em curso no Cepel está o de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral (META), viabilizado em convênio com o MME. Com vigência de 49 meses, o META tem investimentos previstos de R$ 59,3 milhões, com recursos provenientes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). O convênio permitirá realizar estudos sobre as mudanças climáticas; executar o projeto do Laboratório de Smart Grid; e adquirir equipamentos para os laboratórios de ultra alta tensão, de Computação Intensiva e de Medição Fasorial.

 

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