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O governo prepara o projeto de criação de um fundo de até R$ 20 bilhões destinado a aumentar a geração de energia elétrica destinada à indústria eletrointensiva do Nordeste, mas que beneficiará também os demais consumidores, com a liberação da energia hoje usada por essas empresas. O Fundo será parte de um novo modelo de financiamento da energia desse setor, que até agora era subsidiada em contratos que estão próximos do vencimento.
A informação foi dada pelo Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a senadores durante audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado nesta quarta-feira (08/4). Segundo ele, os estudos estão avançados e em breve serão levados à apreciação da presidenta Dilma Rousseff.
Estamos na antevéspera de um anúncio dos mais importantes, disse Braga, lembrando que há 70 anos essas empresas recebem subsídio, e que agora é necessária uma solução mais equilibrada. Com o Fundo, o subsídio deixa de ser um peso para o Tesouro e passa a ser uma alavanca para o desenvolvimento do Nordeste, defendeu.
Conseguimos botar de pé um fundo de investimento fechado, onde a Chesf funciona como alavancador de recebíveis por mais 20 ou 25 anos. O Fundo será estruturado pelo BNDESpar, a Chesf terá 49% de participação e os investidores os outros 51%.
A iniciativa beneficiará também os demais consumidores, que terão a energia hoje usada por essas empresas. Teremos 8 mil MW de energia firme para o Nordeste, usando vento e sol, e a cada MW que entra, se libera um da Chesf, explicou Braga.
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