O PIB brasileiro em 2014 somou R$ 5,521 trilhões.
Entre os setores produtivos do PIB (Produto Interno Bruto), a indústria teve o pior desempenho, caindo 1,2% no ano. O setor agropecuário teve avanço de 0,4%, e os serviços subiram 0,7%.
Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (27) e mostram a gravidade da crise enfrentada pela indústria nacional.
O setor de serviços foi o que mais movimentou recursos ao longo do ano passado, responsável por R$ 901,4 bilhões. Apesar disso, o crescimento do setor foi o mais fraco desde 1996.
A agropecuária girou R$ 48 bilhões, e a indústria, R$ 279,6 bilhões.
Mas outros itens também entram no cálculo do PIB: o investimento das empresas para poder produzir mais, chamado tecnicamente de formação bruta de capital fixo, caiu 4,4% ao longo do ano passado. Foi a maior queda desde 1999.
O consumo das famílias subiu 0,9% em 2014 na comparação com 2013, e os gastos do governo aumentaram 1,3%.
O PIB brasileiro como um todo fechou o ano em R$ 5,521 trilhões, o que representa leve alta de 0,1% em relação a 2013.
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro fechou o ano em leve alta de 0,1%. Os dados consideram a metodologia atualizada do cálculo.
Foi o pior resultado para a economia desde a queda de 0,2% em 2009, auge da crise econômica mundial.
O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país, e foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa soma foi de R$ 5,521 trilhões no ano passado. O PIB per capita ficou em R$ 27.229, uma queda de 0,7% (em volume) em relação a 2013.
Veja os resultados revisados do PIB desde 2009:
2014: +0,1%
2013: +2,7%
2012: +1,8%
2011: + 3,9%
2010: +7,6%
2009: – 0,2%
O número de 2014 ficou abaixo do PIB de 2013 (que foi revisado para alta de 2,7%), mas superou a expectativa de analistas, que contavam com um resultado nulo.
Só no quarto trimestre de 2014, a economia brasileira teve queda de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2013, mas subiu 0,3% em relação ao terceiro trimestre. (Uol)