Em: 12/03/2015 às 16:25h por

O Brasil economizou ao longo de 10 anos, R$ 26 bilhões no consumo de energia graças ao selo que mede a eficiência de eletrodomésticos. Agora, o Inmetro vai ampliar o número de produtos nessa lista.

Quanto maior a conta de luz, e ela está vindo cada vez mais alta, maior a importância das etiquetas. “Hoje, em uma condição de economia de energia, um planeta mais sustentável, isso contribuiu muito”, afirma o administrador Geni dos Santos.

“O consumidor tem que ter o máximo de informação possível, e quanto mais informação a gente tiver melhor ainda”, conta a aposentada Elisabeth Souza.

Há exatos 30 anos elas ajudam a gente a levar para casa os produtos mais eficientes no consumo de energia. Quanto mais próximo da letra A, maior a economia. Mas se o produto mais eficiente for também mais caro?

“Vai ser mais caro quando você está comprando, mas você vai fazer uma economia ao longo tempo, que vale a pena”, diz o vendedor Marco Antônio Santos.

Comparando o produto mais eficiente no consumo de energia com o menos eficiente, ao longo de um ano de uso, a economia pode chegar a R$ 60, no caso das geladeiras de uma porta; de R$ 176, na comparação entre aparelhos de ar-condicionado de 9 mil BTUs; e R$ 432, entre chuveiros elétricos.

 

“No momento em que nós prestamos uma informação útil para o consumidor e ele exerce a decisão de compra dele, ele também estimula a indústria a fazer equipamentos mais eficientes, e ela faz, investe para isso. Então, 72% dos consumidores hoje utilizam essa etiqueta na sua decisão de compra”, afirma o engenheiro do Inmetro Marcos Borges.

A economia de energia alcançada nos últimos 10 anos graças ao uso de equipamentos mais eficientes supera o consumo de toda a população da região Norte do país, aproximadamente 16 milhões de pessoas, ao longo de um ano. O resultado também impressiona quando se calcula o que se deixou de pagar nas contas de luz. Quase R$ 26 bilhões.

Uma economia que deve continuar crescendo. Vinte e oito produtos têm o consumo de energia medido pelo Inmetro. Mas essa lista está prestes a aumentar. “Nós temos um plano de nos próximos meses publicar a certificação de lâmpadas led, que vai ser muito importante para o consumidor. Tem aí novos produtos na área de energia alternativa, como por exemplo, geradores eólicos que é uma energia limpa que vai ser cada vez mais utilizada no país”, diz Marcos Borges. (G1)