No primeiro trimestre de 2015, 27% das empresas industriais afirmaram ter investido mais nos 12 meses anteriores e 29% reduziram seus investimentos. Segundo a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esta foi a segunda vez em que a proporção de respostas desfavoráveis superou a de favoráveis na série iniciada no terceiro trimestre de 2012. No quarto trimestre de 2014, estes percentuais haviam sido de 31% e 28%, respectivamente.
Em relação aos 12 meses seguintes, 27% das empresas preveem investir mais e 31% programam investir menos que nos 12 meses anteriores. Esta é a primeira vez que o saldo de respostas é negativo para este quesito, “retratando uma piora das expectativas em relação aos investimentos produtivos”, de acordo com o levantamento. No quarto trimestre de 2014, os percentuais haviam sido de 30% e 23%, respectivamente.
Com base no planejamento ou em decisões de investimento aprovados pelas empresas consultadas, a taxa média de expansão da capacidade instalada projetada para 2015-2017 ficou em 15,1%, a menor da série iniciada em 2002. No mesmo período do ano passado, a taxa de crescimento prevista para o triênio seguinte havia sido de 19,6%, e em 2013, de 23,4%.