Os preços relativos à habitação subiram e pressionaram a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na primeira semana de março, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador passou de 0,97% para 1,26%. Nesta apuração, metade dos oito grupos de despesa componentes do índice apresentaram taxas mais elevadas. No caso de habitação, a variação subiu de 0,9% para 1,75%, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial (de 1,09% para 7,20%).
Também ficaram mais altas as variações de alimentação (de 0,77% para 1,11%); educação, leitura e recreação (de -0,02% para 0,42%) e vestuário (de 0,11% para 0,20%).
Na contramão, desaceleraram as taxas os grupos de transportes (de 2,52% para 2,28%), despesas diversas (de 1,16% para 1,03%) e comunicação (de 0,27% para 0,12%).
O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,63%.
Também ficaram mais altas as variações de alimentação (de 0,77% para 1,11%); educação, leitura e recreação (de -0,02% para 0,42%) e vestuário (de 0,11% para 0,20%).
Na contramão, desaceleraram as taxas os grupos de transportes (de 2,52% para 2,28%), despesas diversas (de 1,16% para 1,03%) e comunicação (de 0,27% para 0,12%).
O grupo saúde e cuidados pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,63%.
O reajuste das tarifas de energia elétrica de diversas concessionárias do país e o aumento na taxa extra das bandeiras tarifárias, cobrada nas contas de luz quando há aumento no custo de produção de energia, podem impactar a inflação oficial do país em março, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A análise é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A partir do dia 2 de março, houve 80% no reajuste médio da parcela referente à bandeira tarifária, passando de R$ 3 para R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) [de energia usados]”, apontou na semana passada a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, nesta sexta-feira (6). “(…) março provavelmente vai ser um mês em que o peso, a pressão dos monitorados sobre a inflação vai ser bastante forte”. (G1)