Em: 20/02/2015 às 15:31h por

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Com o consumo em residências de 9,5% a mais de energia previsto pela Coelba para os meses de fevereiro e março deste ano, e paralelo a isso o aumento de 83% da bandeira tarifária do mês, aprovada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), o jeito é economizar energia.

Caso contrário vai doer no bolso, além de potencializar a crise do país. Por isso, especialistas do ramo alertam: é necessário consumir energia com consciência. Segundo Felipe Borin, gerente nacional de vendas da Brilia, – empresa pioneira no desenvolvimento de lâmpadas, fitas e acessórios LED no Brasil, a troca das lâmpadas convencionais para as LEDs representa uma economia de 90% no consumo de energia. “A gente vem evoluindo no que se refere a tecnologia de iluminação. Saímos da incandescente, que gera penas 5% de energia e 80% de calor, para as fluorescentes, onde toda a energia gerada é transformada em luz, disse. Além da economia de até 90% de energia, a vida útil das lâmpadas também é superior. A média é de 14 anos. “Enquanto a convencional dura 2 mil horas, a de LED dura 25 mil horas”, pontuou Borin. Ele ressalta que outro ponto importante para empresa é a economia na manutenção. “Com a duração maior você reduz o tempo de manutenção e para empresas com prédios altos que necessitem de uma equipe para fazer as trocas afeta diretamente o custo operacional”, afirmou.
 
De acordo com a Coelba, a iluminação é responsável por cerca de 20% do consumo total de uma residência. Uma Incandescente de 40W equivale-se a uma Fluorescente compacta de 9W. A empresa destaca que o valor da conta de energia elétrica está diretamente ligado aos hábitos de consumo do cliente, e economizar deve se tornar algo cultural. “A previsão é que até março deste ano, o consumo médio nos 415 municípios da área de concessão da distribuidora deverá crescer 4,3% em relação ao período de abril a outubro de 2014. No caso dos clientes da classe Residencial, a estimativa é que o consumo médio aumente 9,5% nesta estação”, disse.

Conforme o último levantamento feito pela Empresa de Pesquisa Energética, a economia de energia do país hoje depende mais do consumo residencial do que da indústria, pois as empresas reduziram os gastos com energia ano passado. Já nas residências, em 2014 houve um aumento, elas são responsáveis por 28% do consumo de energia do Brasil, 3% a mais do que o mesmo período do ano de 2013. Os maiores vilões são os ar condicionados, chuveiros elétricos, ferros de passar e fornos elétricos. “Refrigeradores mal vedados e em precário estado de conservação também podem onerar a fatura de energia”, pontua a empresa. Hábitos simples como evitar acender qualquer lâmpada durante o dia, utilizando melhor a iluminação natural, fazem toda diferença. A variação é justificada, principalmente, pela utilização de aparelhos de climatização para amenizar o calor.
A pedido da Tribuna, a Coelba preparou algumas dicas de consumo eficiente de energia:  

No ar-condicionado
O condicionador de ar é um dos eletrodomésticos de maior consumo de energia. Utilize-o apenas o estritamente necessário.
No chuveiro
O chuveiro elétrico é responsável por cerca de 25% do consumo de uma residência
Limite seu tempo debaixo da água quente ao mínimo indispensável.
Televisor
O televisor é responsável por cerca de 5 a 15% do consumo total de uma residência.
Não deixe o televisor ligado sem necessidade.
Geladeira
A geladeira é responsável por cerca de 30% do consumo total de uma residência.Não use a parte traseira da geladeira para secar panos ou roupas.
Não deixe aberta, nem fique abrindo desnecessariamente.
Não coloque alimentos quentes na geladeira.
Verifique se as borrachas de vedação da porta estão em bom estado.
Descongele sua geladeira regularmente.
Observe as recomendações do fabricante.
(Tribuna da Bahia)