Em: 06/02/2015 às 17:38h por

O risco de faltar energia no Sudeste e Centro-Oeste atingiu em fevereiro o índice mais alto dos últimos anos. De acordo com o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), do governo federal, esse risco é hoje de 7,3%. Em janeiro, era de 4,9%.

A informação foi divulgada em nota pelo comitê, que se reúne desde o meio da tarde na sede do Ministério de Minas e Energia, em Brasília. Para a região Nordeste, diz a nota, o risco de faltar energia é de 1,2%, o mesmo índice do mês passado.

No documento, o CMSE também traça um cenário de risco de déficit de energia considerando “o despacho pleno das térmicas em 2015.” Nesse caso, o risco cai para 6,1%, no Sudeste e Centro-Oeste, e para 0%, no Nordeste.

Térmicas, ou termelétricas, são usinas que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo e gás natural. Elas ajudam a poupar água de reservatórios de hidrelétricas, mas produzem eletricidade mais cara, que provoca aumento nas contas de luz. Elas vêm sendo mantidas ligadas desde o final de 2012 e respondem hoje por cerca de 20% da energia consumida no país. (G1)