A nova gestão da Cemig está empenhada em negociar com o governo federal a questão das UHEs Jaguara (MG/SP,424 MW), São Simão (MG/GO, 1.710 MW) e Miranda (MG, 408 MW) e a depender dos termos, até mesmo encerrar as ações judiciais. Essa possibilidade foi admitida pelo diretor de Relações Institucionais e de Comunicação da Cemig, Luiz Fernando Rolla em coletiva realizada nesta quinta-feira, 5 de fevereiro, em São Paulo.
“Estamos buscando manter as concessões das usinas nas condições contratuais atuais”, lembrou Rolla. “Se chegar a um bom termo podemos tirar a ação do judiciário, mas depende das negociações entre o executivo e o governo federal”, acresentou.
A declaração foi dada após o encontro da nova gestão da Cemig junto a investidores e analistas de mercado. O objetivo do evento foi o de apresentar o novo diretor presidente da companhia, Mauro Borges, que ocupou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, após a saída de Fernando Pimentel (ministro titular durante o governo de Dilma Rousseff) para se candidatar ao governo de Minas Gerais, cargo para o qual foi eleito em outubro de 2014.
Rolla admitiu que a Cemig poderia oferecer contrapartidas em forma de investimentos na melhoria das usinas ou em participação em leilões, já que a companhia está em um momento no qual não possui grandes projetos a investir. No ano passado, a Cemig realizou aportes de R$ 5 bilhões, explicou o executivo, resultado da convergência de diversos investimentos da companhia que terminaram em 2014. (Canal Energia)