Em: 23/01/2015 às 19:54h por

O reservatório de Paraibuna começou a utilizar na última quinta-feira, 22 de janeiro, o volume de água localizado abaixo do limite operacional para a geração de energia elétrica. A reserva técnica que começa a ser utilizada visa garantir os usos multíplos na bacia do Paraíba do Sul, inclusive o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

De acordo com a Agência Nacional de Águas, as regras para a utilização da reserva permanecem as mesmas atualmente em vigência. Oportunamente, a ANA fará a divulgação de novas regras, caso elas sejam modificadas, em articulação com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, os órgãos gestores de recursos hídricos dos estados que compartilham a bacia – São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais – e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.

O volume localizado abaixo do limte operacional das hidrelétricas é conhecido como volume morto, pois não é utilizado para a geração de energia. Segundo a ANA, diferente do uso da reserva técnica do Sistema Cantareira, onde foram necessárias obras para a instalação de bombas capazes de acessar o volume abaixo do limite operacional daqueles reservatórios, no Paraíba do Sul não serão necessárias obras para alcançar a parte desta reserva que é acessível por gravidade.

Segundo dados do ONS, o volume morto total do Paraibuna possui 2.096 hm³, que equivalem a 2,096 bilhões de m³ ou a 2,096 trilhões de litros. O volume total de água desta reserva acessível por gravidade ainda está sendo estudado pelo ONS e o operador do reservatório. (Canal Energia)