preço de energia de curto prazo voltou a subir ao patamar mais alto permitido para o ano, a 822,83 reais o megawatt, diante da redução da estimativa de chuvas que deverão chegar aos reservatórios das hidrelétricas em outubro em todas as regiões do Brasil.
A energia consumida pelas residências é proveniente de um mercado regulado pelo governo. As distribuidoras que repassam a energia ao consumidor a compram em leilões promovidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que estabelece o preço a ser pago por megawatt levando em conta as perspectivas de demanda das próprias companhias. Quando a demanda excede a oferta, as distribuidoras são obrigadas a comprar no mercado de spot, também chamado de curto prazo, onde os preços são mais caros e sofrem grandes oscilações. No início do ano, o preço do megawatt ficou no patamar de 800 reais até abril.